Evento realizado atraiu mais de 200 pessoas e contou com a participação do Grupo Conduzir, de Campinas
Na quarta-feira (05), com a iniciativa da vereadora Cristiane Paes e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), a Câmara Municipal de Cosmópolis recebeu mais de 200 pessoas, no evento em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo. No clima do evento, a maioria se vestiu de azul para marcar a data.
A psicóloga Julia Sargi, do Grupo Conduzir, e a vereadora Cristiane Paes. ( FOTO CEDIDA: Lene Nunes Fotografia)
O encontro, que começou às 19h30, buscou conscientizar a todos sobre a inclusão e, para isso, contou com a participação do Grupo Conduzir, de Campinas, que palestrou com o objetivo de promover a sensibilização sobre as pessoas portadoras do transtorno, criando melhores condições.
Camila Vicente da Silva, diretora da APAE, conta que, atualmente, a instituição atende e acompanha cerca de 15 autistas. Hoje, eles recebem atendimento de uma equipe médica formada por psicólogo, pedagogo, fisioterapeuta e fonoaudiólogo. A diretora lembra que “não tem remédio para o transtorno, mas, amenizamos certas situações, tentando tirar as estereotipias, com educação física e outros, mas cada um tem uma adequação pedagógica”.
O Autismo é um transtorno no desenvolvimento do cérebro que afeta o sistema nervoso do comportamento humano. Os sintomas mais comuns incluem dificuldade de comunicação, dificuldade com interações sociais, comportamentos repetitivos e interesses obsessivos. Estima-se que, no Brasil, a cada 100 crianças, 1 é autista. Sendo assim, aproximadamente, 2 milhões de crianças já foram diagnosticadas.
Camila Vicente, diretora da Apae. (Foto: Arquivo Pessoal)
Em respeito à conscientização dos familiares e educadores que vivenciam diariamente com portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA), a vereadora Cristiane Paes enfatiza a importância do conhecimento da doença. “Fui professora e sou diretora de creche. Sei da importância do tema para a comunidade como um todo, afinal, o autismo gera uma demanda de convívio social ao qual muitos não estão habituados”.
Atualmente, o autismo não tem cura, mas, a descoberta do transtorno desde criança e o uso de técnicas médicas e pedagógicas podem deixar as crianças com maior capacidade de executar as atividades da vida diária.
