Documentário produzido por cosmopolense simboliza luta social de mulheres negras

A comunicadora Gabriela Silva reuniu 8 garotas da cidade para falarem sobre suas experiências com o racismo e expor a beleza natural de cada uma

Assista o material completo através do link: https://www.youtube.com/watch?v=JG3c6w6QUWE

Um documentário foi disponibilizado nas redes sociais nesta semana pela comunicadora cosmopolense Gabriela Silva, que vem se envolvendo cada vez mais com a causa social na cidade de Cosmópolis.
A obra emocionante revela o valor e fala sobre a luta das jovens negras para serem respeitadas independente da cor da pele. O racismo ainda existe, e estes relatos são a prova disso. Acompanhe esta obra em um release, na íntegra, divulgado pela própria autora.

Nome completo, idade e formação:
“Gabriela Cristina da Silva, 24 anos, Fotógrafa e formada em Comunicação Social”.

Por qual motivo você decidiu fazer este documentário e a escolha deste tema?
“Sempre gostei de causas sociais e defendo com avidez a luta pela igualdade. Todos somos iguais, cada um com sua particularidade e singularidade.
Pensando nisso, aceitei, de imediato, o convite da Bruna Saldanha de registrar, através de um ensaio fotográfico, a força dessas mulheres negras cosmopolenses. Era pra ser apenas um ensaio, mas tive a ideia de expressar a essência dessas mulheres através de um vídeo, documentário”.

Qual foi o critério de escolha destas mulheres?
“Mulheres negras cosmopolenses que viveram momentos de luta e foram alvos de preconceitos, mas que hoje são livres para se amarem do jeito que são e incentivam outras mulheres a demonstrarem essa mesma força. Cada mulher negra com sua história, sua luta e essência!”

Os relatos das mulheres são bem pesados. Embora saibamos que o racismo é grande no Brasil, como você vê esta situação?
“Diariamente, vemos notícias relatando o preconceito e isso sempre me incomodou muito, fico atordoada diante dessa realidade. Até um tempo atrás, as negras sequer eram consideradas como seres humanos. Os dados da violência são parte da herança histórica que recai sobre elas. Embora sofram a violência de gênero, às mulheres brancas é dada uma dimensão de humanidade que é negada às mulheres negras.
No documentário, uma das coisas que mais me tocou particularmente é que, depois de anos alisando os cabelos, elas passaram pelo processo de transição capilar e descobriram que a beleza de cada uma é SINGULAR e não precisam se adequar a padrões que não a incluem. Esse processo de empoderamento enquanto mulher preta refletiu também na autoestima delas, consequentemente, no visual.
A mulher negra é alvo de uma intersecção de discriminação: gênero, raça e classe. A mulher negra se reinventa, luta por igualdade, respeito, dignidade e oportunidade. Ela também tem talento, estuda, trabalha, ama, constrói família e possui a sua beleza única”.

Qual a mensagem que você quer passar neste material?
“Finalizo com um recado: Eu diria para acreditarem em seus potenciais e na verdade dos seus sonhos. Para não escutarem quem as limita e diz que elas não conseguirão. Que trabalhem e se esforcem para realizar os seus objetivos, porque vocês podem e merecem esse lugar de destaque. Por mais que a sociedade diga ‘não’, seja você a transformação da sua vida e da vida de sua família. Deus ama vocês como são, mulheres únicas! Participar desse movimento é indescritível! Agradeço a Deus pela Sua bondade e por Seu grandioso Amor em cada detalhe desta ação”.


Release disponibilizado pela autora da obra,
Gabriela Cristina da Silva – Comunicadora e
assessora