Arte foi feita junto com as duas filhas, Cássia e Janice, e a neta, Mariana
Cada geração tem a sua maneira de viver. E entre os estilos de vida que dividem épocas, existem os conceitos estéticos, que mudam bruscamente a cada geração. Os padrões de beleza se transformam cada vez mais, e o que é bonito para um filho, pode não ser visto com bons olhos pelos pais e avós, criados em outra época.
As tatuagens foram, por muito tempo, marginalizadas, até que cada vez mais foram se inserindo à moda popular. Não é comum ver uma pessoa mais velha se tatuando, assim como os jovens. Mas este não é o caso de Maria Amélia Carone Dias de Arruda, de 80 anos.
A intenção de fazer uma tatuagem veio através de sua neta, Mariana Arruda Simoni, que possui diversas e sempre a convidava para fazer. “Eu pensava comigo: isso não é para mim”, diz a avó, que posteriormente mudou de ideia.
Então, as filhas Cássia e Janice foram as primeiras a fazerem a proposta: as quatro teriam a mesma tatuagem! Um desenho mostrando dois corações e uma asa de anjo com um pequeno coração vermelho no centro.
“Minhas filhas já foram fazer a tatuagem, mas, quando eu fui, levei um desenho mais representativo: o coração vermelho me representa, pulsando a cada dia com mais alegria; os dois corações maiores representam as minhas filhas queridas; coloquei duas asas para representar o presente que Deus me deu: meus netos Mariana e Rodrigo; e o pingente é a joia da minha vida, meu filho Lúcio”.
Sobre a sensação de fazer a primeira tatuagem, Maria Amélia diz que foi por causa de seus 80 anos. “Já estou no lucro da vida! Quantas bênçãos recebidas. E como a Manu Zarpelon (tatuadora), na Vanira Belezzaria, além de ter mãos de fada, faz um trabalho excelente lá, por esse motivo, vou fazer mais uma…”, acrescenta.
“Caminhei pela vida com muita alegria com meus pais, filhos, netos, amigos e agora no ‘pôr do sol’, me deu a chance de curtir tudo, até uma bonita tatuagem!”, finaliza Maria Amélia Carone Dias Arruda.
