Dupla cidadania

“A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo” Filipenses 3:20

Uma cidade é reconhecida principalmente por seu povo. A maior riqueza que uma cidade pode ter é sua gente. Gente que trabalha, que se importa, que preserva, que valoriza e que luta pelos seus direitos. Nossa cidade tem esse tipo de pessoas. Pessoas de bem que se dedicam às causas nobres, que produz riquezas e respeita o próximo. Feliz aniversário, Cosmópolis, que a sua gente continue sendo um exemplo!
Cheguei à Cosmópolis, ainda criança, com 8 anos de idade. A cidade era menor e muito mais pacata que hoje. Aqui pude estudar, trabalhar e formar família, por isso sou imensamente grato a essa cidade que recebeu minha família e nos acolhe até hoje. Contudo, como cristão, em contraste com a cidadania terrena, tenho também, uma cidadania celeste. A Bíblia nos ensina que existem duas grandes comunidades no universo – a do mundo e a do céu. Cada qual governada pelas leis e autoridades instituídas. Enquanto vivemos aqui nos sujeitamos às leis terrenas, mas também vivemos e somos regidos pelas leis celestiais.
Davi, no Salmo 15, nos ensina quem não é cidadão do céu: Aqueles que não andam em sinceridade, não são íntegros, não praticam a justiça, não falam a verdade, difamam e fazem mal ao próximo, emprestam a boca para maldizer os outros, são cúmplices da maldade, do erro e do engano.
No mesmo Salmo, porém, ele descreve o caráter daqueles que vão morar na Mansão Celestial. Aqueles que honram a Deus, reconhecem o valor dos seus semelhantes, aqueles que têm palavra, que mantêm firme o seu caráter, aqueles que andam na sinceridade do seu coração e na pureza de alma. Aqueles que não ajudam a ninguém por ganância, não emprestam dinheiro visando beneficiar-se do que é de outros, não recebem propina nem aceitam suborno, que não fazem acordos para prejudicar o inocente, que não agem com injustiça, não usam de dolo.
Quem assim procede permanece firme, e por mais que as tempestades dessa vida lhe alcance, esta pessoa não será abalada, porque ela está no centro da vontade de Deus. Assim deve ser um cidadão dos céus aqui na terra. Agora pergunto: Será que preenchemos os requisitos? Será que a nossa vida condiz com o que falamos, escrevemos e fazemos? O nosso testemunho diante dos homens revela o caráter de Deus em nós? Se a resposta for afirmativa, temos a cidadania do céu, se a resposta for negativa, é tempo de refletir para mudar.