Dupla de Cosmópolis se consagra campeã em Campeonato de Futevôlei

Pietra, de 13 anos, e treinador Vitor participaram do torneio do Paulínia Sports Club no último domingo (26)

Vitor Barbosa, professor de futevôlei na Ousados Beach, e a jovem atleta, de 13 anos, Pietra Nunes, participaram do torneio de futevôlei do Paulínia Sports Club e se consagraram campeões da categoria misto bronze. Confira o depoimento dessa dupla implacável.

Vítor Barbosa

O treinador

“Meu nome é Vitor Barbosa, tenho 22 anos, sou de Paulínia e comecei a dar aula aqui em Cosmópolis em agosto 2021. Foi um desafio pra mim porque nunca tinha dado aula de futevôlei antes. A Ousados Beach me deu essa oportunidade, abracei e estamos aqui, evoluindo como professor e pessoa nessa nova etapa da minha vida.
Pratico futevôlei desde 2017. Em 2019, parei de treinar por conta do trabalho e tinha dado início à faculdade. Voltei a treinar/praticar o esporte no fim de 2020, com a “ascensão” do esporte na pandemia, por ser uma modalidade em que praticavam poucas pessoas, tinha um certo distanciamento, e sigo assim até hoje.
Futevôlei é um esporte muito parecido com o vôlei de praia. As regras são bem parecidas. Teve uma mesma raiz – podemos dizer assim -, é bem fácil de aprender para homem, mulher, criança, pessoas mais velhas, ou seja, é um esporte bem democrático, com clima amigável. Futevôlei é sensacional”.

O início da Pietra
“A Pietra foi uma das primeiras alunas que tive na Ousados Beach. Joguei bola com o pai dela, o Michel. Depois, fui saber que ela era filha dele, uma menina super educada e muito talentosa. Apesar da pouca idade, a Pietra teve uma evolução tremenda, foram poucas meninas que vi com o talento dela”, conta Vitor.

O Torneio em Paulínia
“O torneio foi em Paulínia, no dia 26 de Junho. Disputamos a categoria Misto Bronze, para iniciação voltada para as meninas para incentivá-las a disputar torneios, competir e permanecer no esporte.
A Pietra foi sensacional no torneio, com muita personalidade para pouca idade; ela é incrível! Na primeira partida, ela ficou um pouco nervosa por nunca ter vivido a atmosfera, tomamos uma virada no final e acabamos perdendo por 19×17. Na segunda partida, mais solta, saímos com a vitória de 18×14. No terceiro jogo da fase classificatória do nosso grupo, perdemos de 18×16. Com a campanha, acabamos passando em 3° do nosso grupo, enfrentando o 2° colocado do outro grupo nas quartas. O jogo das quartas foi um pouco mais tranquilo, com 18×12. Nisso, a Pietra já estava sorrindo, se divertindo como deveria ser. Fomos à semifinal e ganhamos com um conforto novamente de 18×15, nos classificando para a final da categoria.
A final foi o jogo com mais emocional, a menina do outro lado já estava super feliz e o homem da outra dupla é meu parceiro em torneios, ficou um jogo mais ‘amigável’ e ganhamos a final por 18×15!
Assim foi nossa campanha na competição. Fiquei muito feliz por ser campeão, mais feliz ainda por ser com uma “cria” minha, que pode ter certeza que vai gravar seu nome no futevôlei cosmopolense e da região”, esclarece Vitor.

Pietra Nunes

A jovem atleta
“Eu sou a Pietra. Tenho 13 anos e meu primeiro contato com o futevôlei foi na Ousados Beach. Eu estava vendo meu Instagram quando vi que teriam aulas de futevôlei. Sempre fui apaixonada por jogar bola e, então, decidi fazer. Jogo, mais ou menos, há uns 9 meses e, nesse período, aprendi muito. Sempre tive jeito de jogar. Jogava bola antes, mas, desisti e fui para o futevôlei e hoje estou aqui.
O primeiro campeonato que participei foi esse de agora, que aconteceu em Paulínia. Competi na categoria misto bronze porque é o meu primeiro campeonato. Quando cheguei lá, estava muito tensa, não consegui jogar muito bem o primeiro jogo. Perdemos o primeiro, mas, depois, fui me soltando e conseguimos ganhar. Só perdemos o terceiro jogo, mas, a vida não é só ganhar, tem que perder para ganhar.
Meu pai e nossos amigos na torcida me motivaram muito. Agradeço a ele porque, sem ele, eu não estaria aonde estou agora. Os jogos não foram muito fáceis, mas também não foram difíceis. Tenho que agradecer minha dupla também, o Barbosa, meu professor – sem ele, eu não estaria nesse campeonato”.