É possível ser feliz?

“Livro de Jó, cap. 30 v. 15 – Sobrevieram-me pavores, como pelo vento é varrida minha honra; como nuvem passou a minha felicidade”.
Se Paulo não fosse como apóstolo dos gentios, o seria como o apóstolo João, que se inibiu de amor, sim! Esta é a grande verdade.
Deus não gosta de ver os Seus filhos tristes. Mas, como entrou a tristeza no meio do povo? A participação de Eva na entrada do pecado ao mundo tem sido um assunto discutido desde os tempos antigos. Hoje, a explicação mais comum é que, na teologia paulina, Adão é o representante da raça humana e, como tal, o que fez afetou todos os seres humanos.
A despeito do fato de que o pecado entrou no mundo por intermédio de Adão, seu pecado é chamado de afronta, porque ele comeu a fruta e em um ato de violência violou uma ordem Divina. Mas, o pecado que veio ao mundo não é o mesmo pecado cometido por Adão. Paulo personifica o pecado como um poder maligno que, com o resultado do pecado de Adão, entrou no mundo para dominá-la com poder mortal. Por isso, o apóstolo usa Adão para designar a condição da raça humana.
Como tão bem retratado pelo apóstolo, “Se nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens (I Cor 15:19). O cristianismo sem o reconhecimento da ressurreição de Jesus e o poder de Sua ressurreição em nossa vida, nada é, além de um otimismo injustificado diante de fatos mortais. Mas, o evangelho ao qual somos chamados a pregar e viver nos compele a reconhecer que o Senhor ressurreto deseja que Seus discípulos experimentem o poder transformador ainda hoje, em suas atividades e relacionamentos. Há palavras e coisas na vida que, por mais que tentemos, não conseguimos ter de volta.
Há palavras que não conseguimos apagar ou dizê-las de outro modo. É possível ser feliz? Sim. Disse Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Alegrai com os que se alegram. O coração alegre aformoseia o rosto. Eu vim para que tenham vida e a tenha em abundância!