Editorial – Dia das Mães

Dia das Mães, desta vez está diferente a comemoração…
Quando imaginávamos que, numa data tão especial, neste ano, seria diferente! É sim, porque, geralmente, a mãe se preocupa conosco, em qualquer idade. Sempre as mães dizem que os filhos ainda são bebês, são crianças; parece que sempre elas estão olhando se estamos com a roupa limpa e se já comemos e tomamos os remédios! Mas, neste ano, inverteu, nós que devemos nos preocupar com o resguardo, com o isolamento da mãe, se ela está usando máscara. Mesmo que ela tenha toda saúde e vigor, ainda esteja longe dos 60 anos, para nós ela é do grupo de risco!
Mas, torcemos, tudo vai passar. Este vírus terá cura. Uma vacina ou um remédio. Neste momento, nós gostaríamos de dar o remédio para nossa mãe para que ela ficasse imunizada, intocável por este maldito vírus invisível. Ele é covarde, pois, age invisivelmente aos nossos olhos; se o enxergássemo, não deixaríamos chegar perto de nossa mãe e demais amados, o mataríamos sem dó nem piedade!
E a comidinha de mãe! Como esquecer?! E os conselhos sábios, como não lembrá-los? Era só agirmos diferente do que ela estava dizendo, e pronto, ‘quebrávamos a cara’ na certa. O mundo nos engolia com sua maldade. E quando voltávamos em casa chateados, a mãe dizia: ‘eu avisei!’. Mas, mesmo assim, nunca nos deixava desamparados. O mundo desampara, ela não!
Vão aqui também nossos sentimentos a todos que já perderam suas mães, que, infelizmente, já experimentaram essa dor irreparável, profunda. Pois “mãe é uma só que a gente tem no mundo”.
Finalizando, fica aqui nossa homenagem a todas as mães, de todas as raças, credos, pobres e ricas, iletradas e cultas, enfim, todas sem distinção alguma. Às mães que estão conosco e às que já partiram “num rabo de foguete”, deixando um vazio insubstituível. Enfim, as mães jamais deveriam morrer…
A Direção