Editorial – E quando as cestas básicas acabarem?
O povo cosmopolense se solidarizou muito durante esta semana. Uma mobilização de voluntários mostrou a força, generosidade e caridade em conseguir centenas de cestas básicas para famílias carentes e desempregados de nossa cidade!
Parabéns a todos os envolvidos por esta ação nobre.
Mas, infelizmente, mesmo com comida dentro de casa, as famílias precisam de dinheiro para contas básicas, como energia elétrica, gás, remédios e outras despesas. Resumindo, elas precisam de empregos de volta. Mas saibam que os próprios comerciantes, vendo seus negócios correndo perigo de fechar, sentem compaixão dos empregados. Estão segurando os empregados ao máximo. Acredito que ninguém tem prazer em dispensar um colaborador.
O carro de som da Prefeitura passa constantemente com a mensagem: “Fiquem em casa” e, infelizmente, muita gente está ficando em casa não por opção, mas por desemprego.
Já têm comerciantes fechando as portas e que não abrirão após a quarentena.
Aluguéis de imóveis sendo negociados. E, para piorar, mercadorias básicas do custo de vida, como alimentação, subindo. Têm especuladores também ganhando dinheiro.
Nesta semana, a vereadora disse na Câmara: “A prefeitura é a empresa que mais emprega em Cosmópolis!” Não disse nenhuma mentira. Em 30 de Novembro deste ano, Cosmópolis completa 76 anos e, até hoje, não conseguiram mudar o cenário econômico da Cidade Universo.
Prefeitura não gera renda, ela administra a renda que vem de impostos. Mas, hoje, ninguém está seguro, nem o rico e nem o pobre. Ninguém. Enquanto muitos agonizam sem emprego, outros milionários no Brasil e no mundo inteiro estão morrendo vítimas do Coronavírus. Esse vírus pode não se manifestar em um pobre e pode matar um rico rapidamente.
Tenhamos fé que cientistas abençoados consigam a cura deste vírus, bem como também uma vacina, pois o estrago está sendo grande.
A humanidade chegou a um ponto que o dinheiro vale muito e não vale mais nada! E que o ser humano precisava de um tempo para si, para se olhar no espelho, sentir que ele, na Bíblia, é chamado de pó e que precisava do tesouro perto de si chamado Família!
Até a próxima!
A Direção