Empatia por quem educa

Fabiana R. Dester
Pedagoga e psicopedagoga
Professora de OPEE – Orientação Profissional, Empreendedorismo e Empregabilidade (sob a orientação de Léo Fraiman) no Colégio Objetivo Cosmópolis

Nesta semana, gostaria de me dirigir a todos os professores, que neste ano, como eu, estiveram longe das salas de aula por conta da pandemia. Se pudéssemos eleger o sentimento do ano, seria “a falta”. O dicionário classifica como ato ou efeito de faltar, de não estar em um lugar; ausência. Os pátios, antes tão barulhentos, ficaram silenciosos. As salas de aula, antes tão cheias de olhares curiosos, foram preenchidas pelo vazio do distanciamento social. E, de repente, nossas vidas mudaram!! Porém, uma parte importante do processo de aprendizagem é o vínculo afetivo.
Para uma criança, o simples fato de chegar na escola e receber o abraço da professora, já é aprendizagem. O jeito, a voz, o carinho, o beijo e o abraço estarão sempre na memória dos nossos alunos.
Portanto, você que é professor, nunca duvide da importância e da representatividade que possui na vida de seus alunos.
Às vezes, a gente se esquece do ser humano que está por trás do educador, daquele profissional que está se reinventando, tudo isso além do seu papel original de construir conhecimento com os seus alunos.
Empatia é a base para construção de uma sociedade melhor e, por isso, EMPATIA e RECONHECIMENTO, por quem educa nessa nova era.