Policiais do Setor de Investigações Gerais (SIG), da Delegacia de Paulínia, efetuaram a prisão de um empresário, em Cosmópolis, na manhã de segunda-feira (10).
A operação, realizada por volta das 6h20, prendeu o Empresário em sua residência, em uma chácara próxima ao Cemitério.
Além do Empresário, a Justiça expediu Mandado de Prisão contra outras três pessoas. Uma delas também foi presa na mesma operação.
Os Investigadores foram até os endereços informados, porém, não conseguiram efetuar as outras duas prisões.
Depois de ser preso, o Empresário foi levado para a Delegacia de Polícia de Paulínia.
Após, o empresário foi conduzido para a cadeia do 2º Distrito Policial, em Campinas.
O mesmo empresário já havia sido preso há pouco mais de um mês, durante outra operação. Naquela prisão, além do empresário, um motorista, que trabalha para ele, também foi preso.
Naquela operação, o empresário foi preso em Flagrante Delito, por Armazenamento irregular de combustíveis. Ele também era investigado na participação de outros crimes, cometidos na cidade de Santa Bárbara.
O empresário foi solto na semana seguinte.
Dessa vez, o empresário foi preso por Mandado de Prisão Temporária, que tem a duração máxima de cinco dias. No entanto, o delegado pode pedir a prorrogação do prazo por mais cinco dias. Outra possibilidade é o pedido de conversão de prisão temporária em Prisão Preventiva. Caso a Justiça aceite a argumentação do Delegado, não existe prazo máximo para que o empresário permaneça preso.
Em entrevista, o Delegado responsável pelo caso, Dr. Rodrigo Luiz Galazzo, falou sobre a investigação.
Segundo o delegado, “o inquérito já se encontra em fase final. Foram cumpridos mandados de prisão temporária, onde dois indiciados, que já foram indiciados anteriormente, foram presos e outros dois não foram encontrados, a princípio.
Os novos interrogatórios serão realizados amanhã (terça-feira, 10), no período da tarde, onde nós tentaremos esclarecer não só a origem da mercadoria subtraída, mas qual a destinação. Se ela estava sendo utilizada em outros estabelecimentos comerciais, ou seja, postos de gasolina, ou se eram para uso pessoal dos indiciados”.
Os investigadores já conseguiram provas de onde esse combustível era desviado.
Segundo o delegado, o que se tenta comprovar agora são quais ramificações a quadrilha tinha.
“Não só a destinação final, mas toda a ramificação da quadrilha. Quais as participações de eventuais pessoas de Cosmópolis, pessoas de Paulínia, bem como da região. E saber a destinação do combustível subtraído”, completou o delegado.
No total, segundo o delegado, a investigação apura um prejuízo de cerca de R$ 500 mil. “Podem ser maiores. Vai depender do que o indiciado, principal suspeito, que seria mentor da quadrilha, vai nos dizer. Até para apontar quais os demais envolvidos e se há participação de demais pessoas até de outros estados”, completou o delegado.
O Inquérito Policial, que indiciou o empresário, teve como primeira vítima uma empresa distribuidora de combustível de Paulínia.
Mas, a investigação tenta descobrir se há outras vítimas do mesmo esquema. “Nada impede que, com a oitiva do indiciado, ele aponte outras vítimas e até informações de como o esquema funcionava. Até nos forneça informações de como era o esquema: como era a subtração; se havia a participação de pessoas, representantes dessas empresas; de motoristas; da destinação, ou seja, de toda a ramificação da quadrilha”.