Na hora de comprar um carro ou uma moto, o cliente deve atentar-se e conhecer cada tipo de crédito oferecido. Para quem já tentou adquirir um automóvel, deparou-se com algumas opções de crédito oferecidas pelos bancos e financiadoras, que são o financiamento e o consórcio.
Marcelo Miranda, Gerente de Vendas da Winner, explica a diferença entre as duas opções, para que você escolha a que mais te traz benefícios.
GAZETA de COSMÓPOLIS: O que é o consórcio? Como ele é feito?
MARCELO: O consórcio é um grupo de pessoas que se reúne para adquirir um bem comum. Ele é formado por grupos, e é fiscalizado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), órgão do Banco Central. No consórcio, o cliente paga prestações não-fixas mensais, que, na verdade, são taxas de administração, e somente recebe o automóvel quando é sorteado. São feitos um sorteio por mês. Além disso, existe o lance, em que o cliente faz o pagamento adiantado de parcelas a vencer; desta forma, quem ofereceu o maior valor adiantado será o vencedor do lance.
GAZETA de COSMÓPOLIS: O que é o financiamento? Como ele funciona e quais são as exigências para que ele seja feito?
MARCELO: O financiamento é adquirido através de bancos públicos ou privados, e agências financeiras. As exigências são particularidades de cada um deles, mas costuma-se exigir os documentos pessoais, e os comprovantes de rendimento mensais.
GAZETA de COSMÓPOLIS: Quais são as vantagens e desvantagens de cada um deles?
MARCELO: A vantagem do consórcio é que ele não tem juros, e sim, taxa de administração; porém, essa taxa é variável, podendo ter seu valor aumentado ou diminuído. A desvantagem do consórcio é que o cliente tem de esperar ser sorteado.
Já as vantagens do financiamento são a rapidez com que se compra e adquire o veículo: depois de aprovado o crédito, o bem já é disponibilizado ao cliente conforme estoque disponível. As desvantagens, porém, são os juros cobrados.
GAZETA de COSMÓPOLIS: Existem riscos?
MARCELO: No financiamento, não há risco nenhum, porque as parcelas são fixas. No consórcio também não existem riscos, desde que seja um consórcio que esteja dentro dos padrões exigidos pelo Bacen.
GAZETA de COSMÓPOLIS: O que o cliente deve levar em conta na hora de escolher o tipo de crédito?
MARCELO: Deve-se levar em consideração as necessidade do cliente; por exemplo, se ele quer adquirir com rapidez o bem, através do financiamento, ou se ele não tem ‘pressa’ e não quer pagar juros, como é o caso do consórcio, que é uma compra programada.