Entenda os fatores e tratamentos das doenças respiratórias

Com sua chegada, o Outono pode gerar muita preocupação para os pais e responsáveis pelas crianças. A nova estação traz os mais variados tipos de doenças e as crianças ficam ainda mais vulneráveis.
Segundo o médico André Arruda, Pediatra, as doenças respiratórias são mais frequentes no período de Outono e Inverno. “Durante o Outono, começam as doenças e vão aumentando até que, no Inverno, temos um pico dessas doenças. Normalmente, na nossa região, eu diria até mesmo no meio da primavera, ainda temos uma incidência grande”, relata o pediatra.
Basicamente, entre as doenças mais comuns em pediatria, além das gripes e resfriados, têm destaque as bronquiolites virais, “principalmente as causadas pelo vírus sincicial respiratório – os pacientes com as crises asmáticas e as infecções de forma geral. As infecções de ouvido, que chamamos de otites; as amigdalites, que afetam a região da garganta; e as pneumonias também estão entre as doenças”, explica o pediatra André.
Ele ainda acrescenta que “uma infecção que vem crescendo são as laringites virais. Temos visto muitas crianças assim, com um quadro respiratório que gera aquela chamada ‘tosse de cachorro’ e crise respiratória que causa um ruído muito grande e ocorre durante a madrugada.
As crianças de 0 a 5 anos são muito afetadas, nitidamente, as que frequentam creches de 0 a 3 anos. É importante prestar atenção de acordo com a doença. Por exemplo, as bronquiolites agudas virais tipicamente acometem o

André Luiz Mathias Arruda, médico Pediatra
CRM – 118.967 SP

primeiro ano de vida e precisam de muita atenção nas crianças de 0 a 6 meses, gerando um risco maior de hospitalização.
As amigdalites bacterianas já são mais frequentes a partir de 1 ano e 6 meses. Não devemos confundir dor na garganta com infecção. Os mais velhos também adoecem, mas, com uma frequência menor”.
A maioria das doenças respiratórias, já citadas acima, é viral. “Uma parcela delas é bacteriana; até mesmo nas pneumonias, 70% são causadas por vírus e 30% por bactérias. Isso reforça o aspecto que nem tudo é tratado com antibiótico. Também temos que lembrar que vamos entrar na época de gripe, principalmente, por conta do H1N1. É importante se manter atento às campanhas de vacinação que, neste ano, já devem começar no mês de Abril”, aconselha o especialista.

Tratamentos
Cada doença tem seu devido tratamento que deve ser acompanhado por médicos especializados. O autotratamento nunca é indicado, podendo, assim, complicar ainda mais o quadro. É sempre recomendada a procura de um médico.