Nesta semana, a GAZETA de COSMÓPOLIS entrevistou o representante comercial e lutador de Karatê, Carlos Polachini. Na entrevista, ele contou como iniciou na carreira e as dificuldades que teve no início. Com uma longa carreira, também contou como foi entrar na área de atuação.
GAZETA de COSMÓPOLIS: Conte um pouco da sua história. Nasceu aqui?
Carlos César Polachini: Nasci em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.
GAZETA: Enfrentou muitas dificuldades no percorrer da vida?
Carlos: Sim, várias, mas, sempre com determinação e objetivo.
GAZETA: Quantos anos você tem? É casado? Tem filhos?
Carlos: Tenho 58 anos e sou casado há mais de trinta anos com a Betina. Temos dois filhos juntos, o Carlos Junior e a Ana Julia.
GAZETA: Como foi o início da sua carreira? Sua profissão?
Carlos: Iniciei em uma pequena padaria familiar, com apenas 12 anos.
Depois dos 18 anos, iniciei a carreira de representante comercial vendendo vários produtos até chegar ao comércio de Toldos.
GAZETA: Conte um pouco como foi criada a sua empresa?
Carlos: Em 1990, nos mudamos para Campinas, onde iniciei e conheci a profissão de trabalho com toldo. No ano de 1992, mudamos para Cosmópolis, onde atuo como representante da C. Toldos e na Tek Toldos, atendendo com vendas e serviço técnico: Cosmópolis, Artur Nogueira, Holambra e Engenheiro Coelho. Faço venda e instalação de toldos e coberturas.
GAZETA: Enfrentou muitas dificuldades no início da carreira?
Carlos: Sim, mas, com muita determinação e persistência.
GAZETA: O que você sentiu de diferença quando começou a trabalhar com toldos?
Carlos: Não senti tanta diferença, pois, sempre trabalhei com público, a abordagem é praticamente a mesma, tem que ser educado, mostrar o que faz, referência do que você fez e, para mim, a melhor propaganda é o cliente ver o serviço pronto.
Acredito que todo segmento de mercado de atendimento é parecido.
GAZETA: Você tem um diferencial, além de atender, também realiza a instalação e participa do processo de instalação.
Carlos: Isso acontece porque o serviço é técnico. Sendo assim, eu faço as medidas, ordem de serviço e vejo o produto final. Muitas empresas de toldo têm o vendedor e o técnico que faz a instalação; eu já gosto de ver o processo todo.
GAZETA: Na sua opinião, o que manteve o sucesso durante tantos anos?
Carlos: Acredito que essa dedicação tem parte nisso. Trabalhar por conta é basicamente isso, dedicação e gostar do que faz. Não tenho horário, atendo o cliente quando ele puder me receber.
GAZETA: Por conta desses horários flexíveis, gostaria de saber como você faz para equilibrar o trabalho, família e o lazer?
Carlos: É difícil, mas, temos que adequar com o horário.
GAZETA: Já pensou em desistir da profissão?
Carlos: Isso jamais pensei, sou profissional.
GAZETA: Ainda tem algum sonho que quer realizar?
Carlos: Claro, estamos aguardando os netos, talvez.
GAZETA: Se sente realizado profissionalmente?
Carlos: Sim, tenho orgulho de todo meu empenho.
GAZETA: Se arrepende de algo que deixou de fazer?
Carlos: Não, apenas aguardo a próxima pescaria.
GAZETA: Você tem algum hobby? Qual?
Carlos: Sim, pratico Karatê Skotokan.
GAZETA: Quanto tempo você pratica e como chegou a essas atividades?
Carlos: Eu tenho um amigo que é faixa preta de Karatê e ele sempre me cobrou de participar. Como eu tinha algumas dores, pedi para ele me passar alguns alongamentos e foi aí que ele me convidou para uma aula, me disse que eu precisava fazer os exercícios no conjunto. Isso me despertou.
Ele me falou uma frase que me comoveu: “se você não tiver tempo para cuidar do exercício hoje, vai ter que arrumar tempo para cuidar da saúde depois”.
Faz cerca de seis meses que eu comecei a praticar. Está me fazendo muito bem. O meu intuito começou pelo exercício, mas, por conta do conjunto, fui aprendendo tudo sobre o karatê, inclusive, o japonês. O karatê requer muita disciplina e isso eu gosto.