ENTREVISTA COM FRANCISCA ARRUDA CORSI

O quadro ‘Entrevista’ desta semana é com Francisca Arruda Corsi, nascida em Piracicaba, onde viveu até os 21 anos de idade. Formada em Jornalismo, hoje junto com o seu marido, Paulo, tem uma franquia da rede de fast-food Subway, em Cosmópolis. Francisca trabalhou na área de Comunicação em jornais impressos e agências de publicidade por mais de 20 anos. Atualmente, segue realizada no ramo da alimentação. Fran, como é conhecida e chamada pelo esposo, diz que o casal se sente realizado e satisfeito com o investimento em Cosmópolis.

GAZETA de COSMÓPOLIS: O que te motivou a fazer Jornalismo?
Francisca: Sempre fui apaixonada por coisas ágeis; no Jornalismo, nunca tem rotina, não há um dia igual ao outro. E eu gosto disso.

GAZETA: Quais foram as maiores dificuldades para você alcançar suas metas no Jornalismo?
Francisca: Não foi bem uma dificuldade. Na época, decidi trabalhar de dia para pagar a minha faculdade e ficava um pouco corrido além de bastante cansativo.

GAZETA: Nesses 20 anos trabalhando na área do Jornalismo se arrepende de algum momento na área?
Francisca: Em nenhum momento me arrependo. Quando abandonei a área, também não me arrependi, pois já engatei com a abertura da franquia da Subway.

GAZETA: Como foi a migração para o ramo da alimentação?
Francisca: Migrei por acaso. Quando pedi demissão na agência de publicidade em que trabalhava, o Paulo já estava fazendo as obras da Subway. Acabei me envolvendo; eu não gosto de rotina. E aqui eu vejo pessoas diferentes todos os dias. Acabo criando bastante interação com os clientes. Com o tempo, a gente os conhece pelo nome. Isso é muito gostoso e gratificante.

GAZETA: A Subway é a primeira franquia de fast-food internacional aqui em Cosmópolis. Como a população lidou com isso?
Paulo: A Subway até então só aceitava uma franquia em cidades com mais de 100 mil habitantes, e Cosmópolis foi a primeira cidade sem essa quantidade de pessoas a ter uma loja Subway. Muitas pessoas me diziam que Cosmópolis era um lugar ruim para fazer negócios. Falavam que a loja não iria pra frente, que logo iria fechar e eu respondia que não iria fechar. Apesar das pessoas não darem credibilidade, eu acreditei no meu sonho. E acreditei também no potencial da cidade. Nós moramos em Holambra no início dos anos 2000 e sempre passávamos por aqui. Já conhecíamos a cidade.Eu não via a loja da Subway em outra localidade que não fosse Cosmópolis. Foi uma somatória de coisas que resultaram no sucesso da loja.
A Subway é uma franquia bastante exigente com os padrões de qualidade e com a segurança alimentar. Os produtos que servimos aqui são de primeira linha, de fornecedores homologados. Além disso, a nossa equipe é treinada para fazer um ótimo atendimento. Prezamos muito por isso.
O nosso público pertence a todas as faixas etárias. Os mais fieis são os jovens e famílias com crianças.

GAZETA: Para você, quais são as melhores características de Cosmópolis?
Francisca: Cidade acolhedora, pessoas simpáticas. Gosto do comércio daqui. Consumo bastante na cidade. Aos poucos, estão chegando outras marcas. Acredito que o comércio vai se fortalecer, trazendo desenvolvimento para a cidade.

GAZETA: Quando se fala de Cosmópolis, o que você lembra de melhor?
Paulo: Algumas coisas me chamam bastante a atenção; por exemplo, uma população carente de recursos e serviços e um pessoal muito caloroso; o clima daqui é bastante agradável.

GAZETA: Tem algum recado que queiram passar?
Francisca: Essa loja foi idealizada pelo Paulo, é a realização de um sonho dele. Então, basta acreditar e trabalhar.
Paulo: “Todo o mérito é de Deus, e depois, as coisas foram dando certo para mim, nesta cidade, que amo bastante”.