“Queremos falar sobre vida, e não sobre morte”, disse a professora Malrilene sobre o objetivo otimista da comoção
A segunda-feira (13) amanheceu amarela no Centro de Cosmópolis. A equipe gestora da Escola Estadual Dr. Paulo de Almeida Nogueira, o Gepan, representada pelo P. C. Felipe, resolveu, em conjunto com alunos e os professores Malrilene Moura, Elisangela e Tialiton, abordar um tema que vem se tornando cada vez mais forte nos últimos anos, com o aumento do diálogo acerca de saúde mental: o setembro amarelo e seu apelo pela valorização da vida.
Alunos do segundo ano formaram uma banda, trajaram amarelo e interpretaram várias músicas no Centro da cidade. O evento atraiu olhares e comentários dos que passavam por ali, e alguns até pararam para ver melhor.
“Queremos falar sobre vida, e não sobre morte”, disse a professora Malrilene sobre o objetivo otimista da comoção. O que foi colocado em prática seguiu belamente a ideia proposta; a realização buscou incentivar quem passava a olhar para seus momentos difíceis como algo que todos têm que enfrentar, mas que são passageiros. “Todos nós temos altos e baixos!”, dizia a faixa que os alunos apresentavam aos motoristas a cada sinal vermelho. “Siga firme!”.
O suicídio é uma das principais causas de morte no mundo todo, apontam estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde). O setembro amarelo vem abrindo diálogo e sugerindo debates sobre saúde mental há alguns anos, servindo de alerta para lidarmos com o próximo com consciência e com olhos mais atentos às consequências de nossas atitudes.
A mobilização que a escola realizou não só é muito bem vinda para a causa, como também um sinal de que as gerações mais jovens têm, sim, consciência social, e que suas vozes precisam ser disseminadas.
Texto: Felipe Andrey
