Rinaldo Spagnol, pai de três filhos, conta que incentivou seu filho no esporte e, aos 23 anos, Frederico já foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro de Motocross por três vezes
A presença da figura paterna no desenvolvimento de uma criança é essencial. Os ensinamentos, lições e o incentivo depositado na criança refletem no adulto que ela se tornará. Rinaldo José Spagnol, também conhecido como Duracell, é pai de três filhos: Guilherme Molina Spagnol, Frederico Molina Spagnol e Helena Molina Spagnol, e apaixonado por motos. “Minha paixão pelo Motocross começou na década de oitenta. Fui assistir uma corrida na cidade de Americana e me apaixonei pelo esporte. Naquela época, não tive condições financeiras de começar a praticar o esporte, mas, anos depois, em noventa, conquistei minha primeira moto”, explica Rinaldo.
Frederico, de 23 anos, conta que, nos seus primeiros anos de vida, ganhou uma bicicleta. A partir daí, surgiu o interesse pelo bicicross. “Com menos de um ano de idade, ganhei uma bicicleta da minha avó. Com um ano, eu já andava sem rodinhas. Com três anos, comecei a fazer bicicross. Nessa época, meu pai não estava praticando Motocross, mas tinha fotos de quando ele corria pela casa. De ver essas fotos e assistir a algumas corridas que ele me levou, me despertou a vontade de ter uma moto. Foi aí que comecei a idealizar uma”, explica o piloto.
Duracell conta que Frederico sempre pedia uma moto de presente, e como Fred estava indo bem no bicicross, realizou o sonho do filho. “Com oito para nove anos, resolvi comprar uma moto para ele, em razão dele sempre ter tido vontade. No começo, fazíamos trilhas no fim de semana…”.
De acordo com o pai, Frederico começou a falar sobre uma carreira no mundo do Motocross. “Ele foi pedindo para eu levá-lo ao Campeonato Brasileiro e, assim, ele conseguiria competir em corridas de alto nível. Foi aí que começamos a ir e eu passei a apoiá-lo nessa carreira. No seu primeiro Campeonato Brasileiro, Fred já foi vice-campeão”, conclui Duracell.
O pai conta que a trajetória é difícil. “Às vezes, é preciso deixar a família para trás por conta dos campeonatos serem longe, mas tenho orgulho de ver meu filho na categoria que ele está hoje”.