Família cosmopolense viaja para Brasília para acompanhar a posse de Jair Bolsonaro

Uma família cosmopolense marcou presença na posse presidencial de Jair Messias Bolsonaro, na última terça-feira, 01 de janeiro, no Palácio do Planalto, em Brasília. Independente de partidarismo, a experiência diferenciada no meio político e em um marco histórico do país representou o município na capital nacional. Acompanhe a história de Michela e Tibério e a filha Giovanna:

Ligação com o presidente
além da identificação pelo plano de governo
O casal Michela Valeria Graco de Oliveira e Tibério Graco de Oliveira, apesar de nascerem em cidades distintas, cresceram na cidade de Registro, interior de São Paulo, até os oito anos de idade. “Desta forma, criamos vínculos com pessoas e famílias da cidade onde crescemos e, por sua vez, estas pessoas possuem ligação com a família do presidente Jair Messias Bolsonaro. Essas pessoas nos ligam à Denise, irmã de Jair, e Osvaldinho, sobrinho do presidente”, relataram juntos.

A ida para Brasília,
Distrito Federal
“Eu estava na cidade de Registro, logo após as eleições, e lá conversamos sobre a possibilidade da ida para a posse do presidente, que, além de qualquer ideologia ou plano de governo, se trata de uma experiência bem diferente. Daí a agitação, a pressa em comprar as passagens, visto que logo imaginamos que se esgotariam. E a formação do nosso grupo, de onze pessoas, sendo a minha família de Cosmópolis, para Brasília”.

A experiência
A família relata que, desde o momento da descida no aeroporto, a recepção e a experiência na capital do país foram bastante positivas. “Desde que saímos do aeroporto e tomamos um ‘Uber’, o motorista já nos perguntou animado se tínhamos ido para assistir a posse. E não parou por aí, a todos que pedíamos informações, motoristas, pessoas que acompanharam junto de nós a posse, até mesmo na rede de hotelaria, todos nos atendiam animados e fervorosos sobre as pessoas estarem chegando de outros estados para assistirem a posse”, comentou Tibério.
Michela também comentou que “fomos muito bem recebidos e, o todo tempo, muito bem tratados. Vale até eu relembrar uma ocasião, onde não poderia passar com bolsas, e eu estava com uma pequena, feminina. Com cabível e compreensível segurança reforçada, me foi solicitado que não entrasse com ela. Mas, com tanta gentileza, educação, cortesia, que nem me chateei. Apesar de um momento tenso, militares e soldados estavam leves, muito educados e sem nenhuma postura opressora ou resistente como muitos imaginavam. Ouvi relatos de que, em outras posses, não houve um esquema de segurança tão grande. Contudo, eu acredito que foi até um diferencial muito positivo e bonito. Tudo muito emocionante. Rapazes subiram em árvores para acompanhar e, mais uma vez, com muita cortesia, foi solicitado que descessem pela segurança de todos. Ninguém assustado, ninguém com rispidez e todos em clima de festa. Foi contagiante demais”.

A jovem Giovanna Graco
de Oliveira, aos 16 anos,
introduzida na política
“Meus pais nunca me impuseram nada em relação à política, sempre foram muito liberais e flexíveis sobre o que eu defenderia ou me identificaria no mundo político. Sempre pude ter meu posicionamento. Eu li as propostas, eu convivi com pessoas de opinião completamente contrárias às minhas. Segui minhas convicções e, independente do partido, ou do nome Jair Bolsonaro, acredito que foi um momento histórico e que política se discute sim, e que o quanto antes, nós, jovens, podemos e devemos estar politizados. É importante conhecer mais e tabus precisam ser quebrados”, opinou a adolescente que, apesar da juventude, vivenciou um momento histórico na política do país.

Independente de partido
“Nós nos identificamos porque acreditamos na família, essa proposta nos atingiu porque é isso que temos em casa, sentimento de família. Além disso, acreditamos que o ‘novo’ era necessário para esperança de dias melhores. Permanecemos muito tempo em uma única bandeira e o país vivia em uma grande decepção. Foi perceptível que alguém diferente, independente de quem seja, trouxe alegria, uma massa muito contagiante. Isso, pudemos presenciar antes mesmo dele ser eleito, mas agora, principalmente, após vivenciarmos uma posse tão emocionante”, relembrou, mais uma vez, Tibério.
A família retornou no mesmo dia, 01 de janeiro e comenta que pretende prestigiar momentos como esse, sempre que possível.40