Varejista acredita que houve melhora na safra
O feijão é um dos principais alimentos da mesa do brasileiro. Há um ano, aproximadamente, os preços vieram subindo de forma e, entre os valores mais altos, o feijão carioca (mais tradicional) chegou até a casa dos R$ 13,00.
Ciro Marcondes Balliani tem 36 anos de idade e é proprietário do Supermercado Compre Mais. (Foto: Arquivo Pessoal)
A boa notícia é que, nos últimos meses, esses preços vieram caindo e, na última quinta-feira (16), foi possível identificar que alguns deles estão até três vezes mais em conta do que o pico de sua inflação, desde o ano de 2016, chegando a custar, em média, R$ 3,90.
Ciro Marcondes Balliani, 36 anos de idade, é proprietário do Supermercado Compre Mais. O varejista comentou que, diante da queda, a procura voltou a aumentar. “Em média, o preço caiu em até mais de 100%. Em minha loja, por exemplo, trabalhamos com três qualidades de feijão e, dos três tipos, os preços caíram. Alguns em maior porcentagem, outros em menor, mas todos de forma significativa, principalmente, o feijão carioca, que é de maior procura do consumidor!”.
O lojista ainda pode notar a evidente diferença na procura. “Quando os preços do feijão dispararam, as pessoas procuraram substituir o alimento, apesar de ele ser um dos principais da mesa, por outros mais em conta. Mas, agora, com a melhora da safra e a diminuição no preço, já pudemos notar as prateleiras esvaziando com maior velocidade”.
Ciro ainda opinou que “acredito que a safra foi muito prejudicada no último ano, com chuvas, geadas, vários fatores causaram esse aumento que refletiu direto no bolso do consumidor. Mesmo assim, agora, os preços parecem estar em seu patamar normal. Mas, não é garantido que o preço se estabilize. Na semana passada, houve um pequeno aumento; em contrapartida, nesta semana, já baixaram novamente os preços”, finalizou o varejista.
Em contrapartida, alguns outros alimentos apresentaram aumento nesse mesmo período, como por exemplo, a manteiga.
Os alimentos Hort Frut também apresentaram queda, além do leite, derivados do trigo como o macarrão, o arroz em até 10% e até mesmo o Limão, que se aproximou dos R$10,00 e hoje se encontra por R$1,99.
