Begônias com a frente verde e o verso em vermelho, rosas com pétalas brancas de um lado e pink do outro, lírios que já mostram sua cor mesmo quando fechados, petúnias que parecem pintadas à mão, samambaias azuis, angelônias, pagodas, Verônicas, asplênios, coleus e limoniuns coloridos. Estas são algumas das flores e plantas ornamentais que chegam ao mercado floricultor em 2019 e que poderão ser vistas, a maioria pela primeira vez, na Expoflora, maior exposição de flores e plantas ornamentais da América Latina. No primeiro fim de semana evento registrou aumento de 25% do número de visitantes em relação ao ano passado.
Os cruzamentos genéticos têm proporcionado um show de cores, texturas, formas e exotismo nas novas variedades de flores e plantas ornamentais, que a cada ano renovam o mercado floricultor brasileiro. Aliada à beleza, a qualidade – durabilidade e resistência – tem sido o grande desafio dos melhoristas (breeders), responsáveis por levar aos produtores as novas mudas melhoradas geneticamente. De maneira simplista, eles selecionam as variedades que apresentam as melhores características e fazem o cruzamento entre elas, numa espécie de aceleração do processo de polinização. O resultado tem sido a introdução no mercado de novas variedades com flores cada vez mais abundantes e coloridas para atrair os olhares dos consumidores. Nos dois primeiros dias do evento o evento já registrou 25% de aumento no número de visitantes em relação ao mesmo período do ano passado.
Essas novidades são apresentadas pelos produtores de Holambra na Expoflora – maior exposição de flores e plantas ornamentais da América Latina – que acontece entre 30 de agosto e 29 de setembro, de sexta a domingo, das 9 às 19h, em Holambra, interior de São Paulo. O município tem apenas 15 mil habitantes, mas responde por cerca de 50% de todo o comércio de flores do Brasil. No evento, cerca de 450 produtores utilizam-se da Exposição de arranjos florais, dos ambientes da Mostra de paisagismo e decoração e dos inúmeros jardins do Parque da Expoflora – com seus 250 mil metros quadrados – para mostrar o que há de novidade na floricultura brasileira. O evento atrai, a cada ano, cerca de 300 mil visitantes, de todas as regiões do Brasil.
Considerada a “fashion week” das flores, a Expoflora dita as tendências do setor e serve de termômetro para que os produtores avaliem a aceitação de suas flores e plantas ornamentais pelos consumidores, antes de iniciarem a produção em larga escala. Os ingressos custam R$ 52,00 e podem ser adquiridos na bilheteria, no site www.ingressorapido.com.br e com os representantes informados no site www.expoflora.com.br. O patrocínio é da Amstel, Coca-Cola Femsa, Água Mineral Crystal e Ultragaz, com o apoio do Banco do Brasil e da Prefeitura Municipal da Estância Turística de Holambra.
Lançamentos e Novidades
Begonia (dupla face) Beleaf Jungle Brown e Beleaf Jungle Black – Flora Fujimaki (Veiling) – Sandro Ramos
Essas duas novas variedades de begônias chegam ao mercado em setembro. Elas caracterizam-se por folhas verdes com brilho acetinado na frente e vermelho aveludado no verso. A diferença é que a Jungle Brown® traz a frente em verde claro com detalhes marrom e a Jungle Black®, um verde mais escuro. Essas variedades híbridas foram desenvolvidas na Holanda e pensadas no conceito “urban jungle”. É uma planta perene com formação abundante e volumosa. Ideal para ambientes internos e bem iluminados, sem incidência de luz solar direta. Deve-se evitar a irrigação das folhas, regando diretamente o substrato (terra).
Rosa Bluez – Grupo Swart (Veiling), Holambra
Sensação deste ano, é uma variedade dupla-face. Cada lado de suas pétalas tem uma cor diferente – vermelho e branco. A rosa Bluez desperta a curiosidade nas pessoas justamente por sua coloração. Entre as características, estão os poucos espinhos, hastes longas e um botão médio que proporciona uma abertura sensacional.
Lírios Tabledance (rosa) e Tarrango (pink)/ Lírio Tabledance – Grupo Reijers – Fazenda Alpes, em Munhoz (MG) / Lírio Tarrango – Lírios Boersen, em Andradas (MG) – Cooperflora
Essa família de lírios é diferente dos tradicionais por possuir coloração também nas “costas” do botão. Os lírios comuns, quando fechados, são igualmente verdes e somente revelam a cor quando os botões se abrem. Por essa evolução do botão, podem ser usados de diversas formas na decoração, inclusive com flores semiabertas ou mais fechadinhas. Pode-se dizer que essa é uma variedade do futuro. Outro diferencial é o tamanho das flores que, quando abertas, chegam a mais de 20 cm de diâmetro.
Lírios Dobrados – Grupo Reijers – Fazenda Alpes, em Munhoz (MG) – Cooperflora
Produzidos nas cores branco e rosa, são lírios que possuem o dobro de pétalas de um lírio tradicional. Suas flores são enormes e diversas por haste, preenchendo um arranjo sem a necessidade de outras espécies complementares. A durabilidade é outro diferencial. O lírio dobrado, depois de colhido, pode durar até duas semanas em vaso com água fresca e em condições favoráveis de temperatura.
Petúnias Lightning Sky, Glacier Sky e Pink Sky – Flora Beijo (Veiling), em Holambra – Jean Kortstee Ferreira
A família Night Sky (roxa com pintas brancas que parece um céu estrelado) cresceu e trouxe a parentada toda este ano. A Pink Sky é rosa com pintas brancas. A Lightning Sky é branca e tem as bordas bem acentuadas na cor bordô. Já a Glacier Sky é toda roxa com bordas brancas. Os cruzamentos foram desenvolvidos pela empresa melhorista Selecta, da Alemanha. A espécie é originária da África do Sul. Essas combinações e a disposição das cores da “flor do céu estrelado” são raríssimas entre as petúnias. Tanto que, no ano passado, especialistas disseram que o seu lançamento marcou um avanço no processo de reprodução. As flores são simples, em forma de trombeta, em tamanho de médio a grande, vistosas e delicadas. As folhas são ovaladas, pequenas e macias, verdes e possuindo pilosidades (pelos). Própria para o paisagismo, as petúnias preferem clima mais ameno (com pouco frio).
Samambaia azul – Sítio Sol Nascente (Veiling), em Holambra – Ivan Adão Fogaça
Originária da Amazônia, essa samambaia destaca-se pela cor azul claro de suas folhas quando colocada à sombra e que podem ficar marrons com muita luz. Diferencia-se também quanto ao tamanho, pois seus ramos podem crescer mais de um metro. Se bem cuidadas, duram mais de ano. É uma planta difícil de produzir. O cultivo atual é de 1.00 cuia por mês.
Veronica – Sítio das Araucárias, Itapeva, sul de MG – David Zimath
Flor de corte longa (tipo “rabo de gato”) e robusta chega nas cores azul, rosa e branco. Na cor azul, lembra um pouco a “alfazema”. Voltada essencialmente para o mercado de decoração por seu design diferenciado e moderno, é perfeita para dar um toque de luxo, criatividade e elegância aos arranjos. É bem durável. Nos testes, as flores ficaram vistosas por até 26 dias no vaso. Produz o ano inteiro e gosta de clima frio. Por isso é produzida na região serrana do Sul de Minas Gerais. Trata-se de uma planta perene, ou seja, nunca fica sem flores durante sua vida. A previsão inicial de colheita é de 300 maços (com 10 hastes) por semana. O melhorista (breeder) é a Selecta, com sede em Stuttgart, na Alemanha.
Pagoda – Terra Viva (Veiling)
É uma flor de corte com textura e aparência únicas. Sua haste longa e firme é formada por camadas de pequenas e delicadas flores na cor azulada, tonalidade nobre e mais difícil de encontrar na natureza. Suas folhas ornamentais têm tonalidade de verde intenso com texturas. Originária de regiões tropicais da Ásia e Oceania, possui flores com vida útil longa e folhagens duradouras. Fica linda principalmente para composições de arranjos e buquês no estilo botânico, tendência que vem crescendo mais a cada ano no mercado mundial. O nome foi escolhido porque a forma das camadas das flores na sua haste se assemelha com a Pagoda, termo em Português que se refere ao tipo de torre com múltiplas beiradas, comuns na China, no Japão e em outras partes da Ásia.
Amorina (rosa de jardim) – Isidorus Flores (Veiling), Holambra – Johannes Kortstee e Bete Kortstee
Da família das Rosaceaes, as roseiras do tipo Amorinas são destinadas para jardinagem e paisagismo, devido a suas características arbustivas e resistência a ambientes externos. As mudas foram desenvolvidas graças a cruzamentos na Holanda e chegam ao Brasil nas cores branco, rosa, amarelo, vermelho, salmão, pink e laranja. Essa roseira forma arbustos de 30 a 60 cm de altura e 50 a 60 cm de largura. O curioso é que essas variedades foram adaptadas para sempre formarem novos botões e, assim, ajudar na polinização, “chamando” as abelhas e borboletas. Praticamente não precisam ser podadas. Lembram muito as rosas silvestres, mas têm brotação quase contínua e muitos botões por uma haste, na maioria das variedades. Nos dois mil metros da área de plantio, hoje são produzidas mil unidades por semana ou 50 mil unidades por ano. Está sendo apresentada na Expoflora, mas somente chegará ao mercado em final de 2019.
Cravínea Pink Kisses – Dianthus Pink Kisses – Flora Beijo (Veiling), Holambra – Jean Kortstee Ferreira
A cravina é uma miniatura de cravo. Essa variedade recebeu o nome de Pink Kisses (beijos rosa) porque sua flor tem o formato de beijo. Possui um leve perfume, muito agradável. Essa variedade desenvolvida na Europa tem como grande diferencial a alta resistência a doenças e pragas e durabilidade de até quatro semanas dentro de casa, diferentemente das outras cravinas, que são todas próprias para jardins. Com boa adaptação para vasos ou canteiros, esta espécie prefere ambientes com média luminosidade. Ideal para decorar ambientes internos, sacadas, varandas e até aquela mesinha próxima da janela.
Angelonia Archangel e Angelonia angustifolia (florescer) – Sítio Flor&Ser (Veiling)- Holambra. Matheus Walravens e Florquídea, Holambra – Michael van Hoof
Muito utilizada como flor em corte, a angelônia chega agora em vaso. Caracteriza-se por plantas vigorosas com flores únicas e graciosas. É uma planta extremamente resistente, que gosta de sol pleno. Possui cores muito fortes e brotação vigorosa, atingindo cerca de 40 cm de altura. Chega ao mercado nas cores rosa claro, cereja, roxo e branco (variedades Dark Purple, White, Cherry Red e Dark Rose). O curioso é que suas cores, muito vivas, não desbotam mesmo sob sol pleno. Suas flores delicadas e abundantes são perfeitas para a formação de maciços coloridos. Tem um aroma levemente frutado. Suas hastes podem, inclusive, ser utilizadas em arranjos de corte. É uma excelente opção também para varandas e salas com bastante luz indireta, podendo, após a queda das flores, ser podada e transplantada para jardineiras. Com fertilização semanal e irrigação apropriada, ela irá brotar e florescer novamente, transferindo, assim, a sua beleza da casa para o jardim. Graças ao nosso manejo que envolve a utilização de sombreamento, escurecimento, reguladores de crescimento e fertilização precisa, essa variedade vem mantendo a floração por até três semanas em ambientes com alta luminosidade indireta. Após transplante para jardineira, as plantas soltam flores periodicamente por mais de seis meses. Originária do México, atinge cerca de 60 cm de altura permitindo diversas composições com outras plantas. Apesar de ser uma planta rústica e vigorosa, sua floração é delicada, perfumada e muito colorida. Essa variedade foi desenvolvida nos Estados Unidos pela Ball Horticultural Co. Já vem sendo cultivada por diversos produtores que somam, aproximadamente, 500 mil plantas/ano. A previsão é chegar a um milhão plantas/ano. Somente no Sítio Flor&Ser, em Holambra, foram destinados cerca de 5.000 m² para essa variedade, com a previsão de triplicar a área já no início de 2020.
HibisQs Petit Orange – Sítio Panorama Flores (Veiling), Holambra. René Vernooy
Seu diferencial não é apenas o tamanho mini do hibisco, mas também a abundância de botões na planta. As flores ficam abertas de dois a três dias. Trata-se de um mini-hibisco, que chega ao mercado, por enquanto, somente na cor laranja. Esta planta compacta tem a produção um pouco mais lenta em relação aos hibiscos normais. O material genético foi desenvolvido na Dinamarca pelo melhorista Graff Breeding. As primeiras mudas chegaram ao Brasil em 2016 e foram necessários quase três anos para a formação das matrizes, que produzem as estacas para a produção final. É uma planta muito premiada: em 2017, ganhou o IPM Innovation Award em Plantas Floridas, como a melhor novidade mostrada no IPM Essen, e ficou em terceiro lugar no RHS Chelsea Flower Show, também em 2017, como Planta de Ano. Sua produção atinge 2.000 vasos por semana.
Sansevieria Boncel – Sansevieria Estrela – Naturayo (Veiling) – Paracuru, Ceará
Esta espécie de “Espada de São Jorge” se difere por ter o formato de estrela de cinco ou seis pontas. Daí o seu nome popular de Sansevieira Estrela. Com comprimento um pouco menor do que o normal e hastes mais grossas, é perfeita para compor conjuntos ornamentais com cactos e outras suculentas de sua espécie, adaptando-se muito rapidamente a diversos tipos de ambiente. Exige regas esparsas, apenas uma vez por semana, e se dá bem em diversos ambientes de sol ou sombra. Está sendo produzida em Paracuru, região praiana do Ceará. Começou a chegar ao mercado em março com precisão de incrementação nas vendas neste semestre.
Rosário (suculenta) – “Colar de pérolas” – Sítio Agromineira (Veiling), Holambra – Flávio e Leonardo Xavier
O Rosário, também conhecida como “colar de pérolas”, é uma planta suculenta muito curiosa, devido à forma esférica de suas folhas, semelhantes a ervilhas. Esta adaptação das folhas torna a planta muito resistente à perda de água e, consequentemente, aos períodos de seca. É excelente para vasos e jardineiras e, principalmente, para cestas suspensas, onde seus longos ramos pendentes, de até 30 cm, evidenciam toda a sua graça. Considerada uma planta rústica e de manutenção fácil, pode ser plantada em estufas, ambientes internos, varandas, sacadas etc. Exige apenas replantio a cada dois anos, adubações bimestrais e podas para renovação da folhagem. Dura até mais de dois anos. É originária da África e, em Holambra, está sendo produzida numa área de 1.500 m² na quantidade de 7.200 vasos por mês (86.400 no ano). A intenção é chegar a 200 mil vasos por ano.
Tinga Pink White (flor do campo) – Rancho Raízes (Veiling), Holambra, Maritha Domhof
Trata-se de uma flor do campo, do tipo margarida, bicolor, rosa e branco. O rosa é muito intenso e marcante, bastante diferente das demais flores do campo desta cor. Tem alta durabilidade. Chegou há dois meses ao mercado.
Coleus (coração magoado) – Sítio Santa Edwiges (Veiling), Holambra – Sebastião do Carmo Custódio e Manati Flores, Holambra – Ieda Lotz
É uma folhagem compacta e robusta, muito atraente pelo colorido de suas folhas grandes e macias. Apresenta diversas cores e combinações entre amarelo, rosa, vermelho, roxo, verde e marrom. É interessante observar que as cores das folhas formam dégradés ou contrastam bruscamente. É originária da Ásia, da Indonésia, de Java e da Malásia. O fato de ocorrer o cruzamento natural entre elas promove constantemente o aparecimento de novas variedades, com infinitas combinações de cores e formatos. A maioria não é nem catalogada. Algumas são rasteiras e não passam de 20 cm. Outras são gigantes e atingem mais de dois metros. Depende da variedade, mas também da luminosidade recebida. Uma planta pode ficar totalmente sem cor na sombra, mas quando exposta ao sol muda completamente de tonalidade e ganha cores vibrantes. Apesar de perene, o coleus deve ser replantado bienalmente, pois perde a beleza com a idade. Precisa de água regularmente. O solo deve ser mantido úmido, porém não encharcado. Embora suas cores fiquem mais vibrantes ao sol, a luz direta pode desbotar suas folhas. Por isso, o ideal é a luz indireta ou o sol da manhã.
Portulaca Oleraceae (Onze horas) – Lisa Flora, Holambra (Veiling) – Stephanie Ruiter
Primas das flores conhecidas como “Onze horas”, em alusão ao horário em que abrem as suas flores. Essas variedades, no entanto, são mais resistentes à seca, são mais floríferas e se desenvolvem muito bem em condições extremas de sol e pouca água. Originária da Grécia antiga, data dos tempos antes de Cristo e seus cruzamentos atuais foram realizados em Israel e Europa. Chegam em amarelo e rosa, mas outras tonalidades já serão lançadas em 2020. As cores dessas flores são vibrantes e bem definidas. Crescem entre 20 cm e 30 cm quando em vasos. Em jardins, podem se desenvolver um pouco. Ideais para cestas, potes e vasos suspensos, são indicadas para varandas e terraços.
Calipetite (mini Calibrachoa) – Veiling – Lisa Flora, Holambra (Veiling) – Stephanie Ruiter
Versão mini das calibrachoas, são de porte pequeno e compactas, com muitas flores bem definidas e de coloração intensa. Acabam de chegar ao Brasil nas cores branca, amarela, vermelha e azul. Têm um perfume bem sutil. A variedade foi melhorada por intermédio de cruzamentos naturais focados em resistência e durabilidade. Suas flores duram de uma a duas semanas em ambientes internos, podendo resistir até seis meses em ambientes externos. A planta perde as flores após esse período, mas permanece verde até a próxima florada. Para tanto, deverá ser exposta ao Sol. Ideais para vasos, floreiras, jardins verticais, pedras e pequenos espaços. As calis são originárias da América do Sul. Os cruzamentos que resultaram na versão mini foram feitos no Japão e nos Estados Unidos.
Pilea Peperomioides – Quali Flora Plantas Ornamentais (Veiling) – Fabiano
Originária da China, é também chamada de “dinheiro chinês”, “planta missionária”, “planta panqueca” ou, apenas, Pilea. Trata-se de uma planta ornamental pequena, com folhagem verde em forma circular. Suas folhas são muito decorativas. Ideal para ambientes internos. Fácil de cuidar e muito durável. Chegou ao mercado em junho de 2019 no pote 14 e, a partir de setembro, poderá ser encontrada também em outros tamanhos (potes 11 e 17). O folclore popular sustenta que um missionário norueguês, Agnar Espegren, levou as mudas para casa na década de 1940 e as compartilhou com amigos e familiares, fazendo com que essas plantas fossem espalhadas por toda a Escandinávia e, depois, para todo o mundo.
Asplenium Crispy Wave e Asplenium Crissie (Asplênios) – Quali Flora Plantas Ornamentais (Veiling) – Fabiano
A variedade Crispy Wave é uma planta ornamental de pequeno porte que apresenta numerosas folhas onduladas. Já na variedade Crissie, as pontas são ramificadas. Nas duas, as folhas são donas de um verde luxuriante. Ambas chegaram ao mercado em março deste ano. O Asplênio é perfeito para a decoração interna por inúmeras razões: tolera bem a baixa luminosidade, tem alta durabilidade, é de fácil manutenção e atua como excelente purificador de ar, capturando o CO2 do ambiente e convertendo-o em oxigênio. Assim, ajuda a manter a qualidade do ar. Planta originária da Ásia, não é tóxica nem para humanos nem para os animais de estimação.
Gynura – Agromineira (Veiling) – Flávio e Leonardo Xavier
Essa trepadeira ramificada chama a atenção com as suas delicadas folhas de verde escuras a roxas, com uma densa pilosidade que lhe dá um aspecto aveludado. Por seu pequeno porte, é ideal para vasos, jardineiras e, principalmente, para cestos pendentes. Se deixada crescer livremente, acaba por perder o brilho arroxeado de suas folhas. Ela não gosta de sol forte, mas se ficar em lugares com iluminação baixa perde o tom arroxeado. Seu tamanho varia de 25 cm a 90 cm. Dura cerca de um ano. No entanto, se os botões forem removidos corretamente na época do florescimento, ela aguenta mais tempo. É originária da Indonésia e de Java. Ela não tem perfume. Mas seus botões podem exalar um cheiro não muito agradável quando florescem. Nesse caso, basta podá-los. Chega ao mercado no final de agosto com uma produção inicial de 2.000 vasos por mês (24.000/ano), com previsão de aumentar para 100 mil vasos por ano.
Orquídea Dendrobium Nobile – “Olho de Boneca” – Terra Viva (Veiling)
Em 2019, ainda em fase de teste na produção, a nova variedade dessa orquídea tem flores amarelas, com as bordas levemente lilás. Popularmente conhecida como Olho de Boneca, essa orquídea já está consolidada no mercado nas tonalidades branca, lilás e laranja. É um gênero ainda pouco explorado, pois sua comercialização acontecia somente na primavera. Com o avanço da tecnologia, hoje essa flor é produzida todos os dias do ano. Ela chama muita atenção pela sua beleza botânica e seu perfume doce, que exala quando colocada em ambientes mais quentes. Se bem aceita pelos consumidores na Expoflora, entrará em produção em larga escala.
Limoniuns Coloridos – Roberto Reijers – Reijers Ceará
A série de Limoniuns Coloridos traz uma dezena de cores a partir dos tratamentos feitos com as técnicas de tingimento. Até então, o mercado só dispunha de flores de coloração roxa característica, que limitava as opções de uso desta espécie. Agora, já podem ser encontradas nas cores branca, rosa, pink, amarela, laranja, azul e verde clara e escura, vermelha, marsala, prata e dourada. No ano passado, o processo foi feito com as gipsófilas, com muito sucesso. Testes continuam sendo feitos para ampliar as opções, conforme o interesse e demanda do mercado. O tingimento é feito na variedade Safora Dark Blue, material de origem israelense provido pela Danziger Flowers. Ela se destaca pela belíssima arquitetura de suas hastes e pela enorme durabilidade. As hastes são comercializadas nos comprimentos de uso regular pelos decoradores e floristas: 50 cm, 60 cm e 70 cm. Ideal para decoração social e comercial – inclusive eventos ao ar livre ou para o autosserviço -, pela grande durabilidade, e para confecção de buquês, por sua leveza e charme. A produção é feita na Fazenda Lagoinha, em São Benedito, no Ceará, pelo fato de o clima ser mais seco, assemelhando-se às regiões de origem do Limonium na natureza, o que permite as condições excelentes para sua produção o ano inteiro. Até junho de 2020 serão implantados cinco hectares para o fornecimento de 100.000 pacotes por mês.
Ammi Majus Dara – Cooperflora
Um produto silvestre cuja versão tradicional é branca, vem agora sendo produzido na cor vinho, pela primeira vez no Brasil. Também conhecido como “flor de cenoura”, é exótico e cheio de personalidade. Com ares de flor campestre, pode ser usado em arranjos na água ou espuma floral.
Ofélia – Cooperflora
Trata-se de uma variedade da gypsophila (também conhecida como “mosquitinho”), que apresenta um volume muito maior de flores por haste. É uma espécie melhorada geneticamente para obter grande durabilidade em vaso, se mantida em condições ideais (água sempre fresca e temperaturas amenas de ambiente).
Ranúnculos – 4 Produtores: Vale das Flores (Miguel e Anderson Esperança), Vale Verde (Geraldo e Danilo Reijers), Rachiban e Flores da Terra (Manoel e Dorian Reijers). Cooperflora
Desenvolvidos em parceria entre a Cooperflora e o melhorista (breeder) italiano Biancheli, estão disponíveis em sete cores distintas. Os ranúnculos se destacam por ser um produto clássico, com muitas pétalas, delicado e nobre. São muito desejados, principalmente pelos decoradores, mas é difícil encontrá-los, pois a produção é limitada. Isso porque o formato do bulbo lembra uma aranha, com pernas que precisam ser plantadas manualmente na posição correta para garantir que a haste cresça para cima. O período de disponibilidade comercial (julho a outubro) ainda é limitado por conta do clima. Alguns testes de manejo de produção e novas tecnologias já estão acontecendo, buscando ampliar a janela de disponibilidade de quatro para oito meses por ano.
Novas embalagens
O produtor, que antes se preocupava apenas com o cultivo, agora tem que pensar, também, na apresentação de suas flores e plantas ornamentais, colocando-as em embalagens chamativas para atrair os olhares do consumidor final nos chamados autosserviços. Como as redes de supermercados e varejões abraçaram de vez a floricultura, os produtores buscam trazer novidades em suas embalagens.
Vasos Babyball – All Garden – Leticia Candido
Desenvolvidos no Brasil, são de excelente qualidade e vêm com proteção UV. Os vasos possuem um design moderno e cores radiantes para decoração (amarelo, azul bebê, branco, cerâmica, laranja, preto, rosa bebê, roxo, verde, verde retrô, vermelho, vinho). O modelo bipartido é antidengue, pois seu sistema permite tirar o excesso de água. Ideal para cactos, suculentas, calandivas, pimentas, entre outras, plantados em pote 6. Poderá ser encontrado nas lojas de autosserviço.
Pote Antidengue – Flora Chiste – Valter Silvio Chiste
Samambaia Havaiana Mini, no pote antidengue. A planta de folhas finamente rendadas (de 15 a 20 cm de comprimento) é bastante compacta, de cor verde claro. É uma das menores samambaias, combinando muito bem com vasos pequenos, gerando efeitos muitos decorativos.
Vaso biodegradável – Jan de Wit (Veiling) – Marcelo Moraes
O Lírio Variado chega em vaso biodegradável, pote 12. Um vaso alternativo para o plástico em benefício do meio ambiente. A proposta é adequar o sistema de produção com o mínimo de impacto ambiental possível. Chega para atender às variedades Tiby bee (amarelo) e Lírio Orange Pixie (laranja), desenvolvidas na Holanda.
“Tulipo” e “Tulipas Variadas” no pote 9 e no pote 12 quadrado – Jan de Wit
A embalagem “Tulipo” foi desenvolvida especialmente para a Expoflora, homenageando o personagem do evento e permitindo que os visitantes levem a flor símbolo da Holanda para casa. Foram selecionadas variedades sortidas de tulipas holandesas (branca, amarela, vermelha, rosa clara e rosa escura). Já as Tulipas Variadas” – no pote 9 e no pote 12 quadrado – chegam em embalagens que visam a facilitar o transporte e o manuseio do produto, com toda a delicadeza que as tulipas requerem. São duas variedades de tulipas holandesas (branca e vermelha) produzidas no Brasil com muita tecnologia para garantir um meio adequado de produção: câmaras frias para estoque, enraizamento, congelamento e estoque de flores antes da entrega ou venda. A temperatura de produção é de 15 a 25 graus. Lançamento na Expoflora 2019 e, no próximo ano, para o Brasil inteiro.
Trigo em vaso ou grama de trigo – Flora Beijo (Veiling) – Jean Kortstee Ferreira
Também chamada de clorofila, esta planta é muito utilizada como alimento para gatos e cachorros, pois ajuda na sua digestão. Seu uso está em alta, também em suco detox.
Trio de Ervas – Nativa Flores e Plantas (Veiling), em Limeira.
Embalagem PET reciclada, com alça, fácil de transportar. Um produto útil para o dia a dia. De fácil manutenção, não precisa remover da embalagem para cuidados. Traz tag com QR code para acesso de mais informações sobre como cuidar. Disponível em duas versões: branca (salsinha, manjericão e cebolinha) e roxa (hortelã, manjericão roxo e alecrim).
Frases de incentivo – Vasos de minikalanchoes – Joost (Veiling) Johannes Maria van Oene e Ariel van Oene
Aproveitando o colorido das diversas variedades de minikalanchoes dobrados (pote 6), as embalagens foram criadas com frases de incentivo.
Serviço
38ª Expoflora
Localização: Holambra – SP
Data: 30 de agosto a 29 de setembro de 2019, de sexta a domingo
Horário: das 9h às 19h
Ingressos: R$ 52,00 na bilheteria, no site www.ingressorapido.com.br e com os representantes informados no site www.expoflora.com.br
Ingressos para grupos: (19) 3802-1499 / 98115-1294 / 98114-9783 / 98168- 3600 e centraldereservas@expoflora.com.br, laercio@expoflora.com.br e reservas@expoflora.com.br.
Informações para o público: (19) 3802-1421 e expoflora@expoflora.com.br