Forró da Mari acontece no próximo dia 3 de novembro, na ESC Cosmópolis

Evento é gratuito e terá início às 19h30

No próximo dia 03 de novembro, quinta-feira, a Estação Sesi de Cultura (ESC) Cosmópolis traz como atração o ‘Forró da Mari’. O evento é gratuito e terá início às 19h.

A Estação SESI de Cultura Cosmópolis fica na Avenida da Saudade, 1107 – Parque Residencial Rosamélia.

 

Sobre a Mari

Nascida em julho de 1984, no município de Santo André (SP), Mariane Claro se deu com as primeiras notas musicais ainda muitíssimo pequena.

O senhor Claro havia comprado um piano para que Dona Eleni dedilhasse as 88 teclas. Ocorre o que, vez em quando e a mãe fez que não se interessou tonéis pelo instrumento, mas Mariane, aos 7 anos de idade, não escapou aos sonoros martelinhos de madeira que assoviam dentro de uma caixa de ressonância. E, assim, foi ciceroneada por sua primeira professora.

Com as mãos sobre o piano, Mariane foi carregada para dentro de importantes escolas de música localizadas nas cidades de São Paulo, São Caetano do Sul— sob os auspícios de Claudia Siste e Tatuí — ensinada por Miriam Braga.

Já no Instituto de Artes da UNESP, no período de 2006 a 2008, foi pianista do grupo de percussão “PIAP”, convidada pelo maestro doutor John Boudler — realizando-se, lá, ao fazer música contemporânea e ao solar na primeira audição mundial do concerto para piano “Descobrimento do Brasil”, autoria do compositor Almeida Prado.

Como pianista convidada, participou de concertos com o Grupo de Percussão Durum realizados nas redes do SESC, SESI, Instituto de Artes da Unesp e Centro Cultural São Paulo. Suas passagens foram ainda registradas em salas de concerto como II Bienal de Música Contemporânea (Cuiabá-MT), 39º. Festival de Campos de Jordão (SP), 1º. Encontro Percussivo USP 2008 (SP), Centro Cultural São Paulo (SP), 30ª. Edição do Prêmio Profissionais do Ano da Rede Globo (SP), Credicard Hall (SP) e a prestigiada Sala São Paulo (SP, por suposto), uma das 10 melhores salas de concerto do mundo, segundo um professor inglês de engenharia acústica.

Formou-se, então, aos 24 anos completos, no Curso de Bacharelado em Piano da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), sob a orientação do professor doutor André Rangel. Foi aluna do pianista Bernard Flavigny por ocasião de sua “Especialização Pianística”, ministrada em um pedaço de território da Normandia francesa, Robertot.

Participou de “Música Contemporânea Norte-Americana para piano: John Cage antes e depois”, oferecido pela consagrada pianista Beatriz Roman. Pianista do musical “Hairspray” (2010), durante sua temporada paulistana no teatro Bradesco, do musical “Gypsy” (2011), no teatro Alfa, e “A Madrinha Embriagada”v(2013/2014), no teatro SESI/FIESP.

Em 2014, como curadora e produtora da série “Variações Musicais”, dedicada à música brasileira, foi incumbida de fazer erguer diante do público o conjunto de concertos abrigado na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. Neste mesmo espaço, Mariane foi produtora da Série de Concertos, com a curadoria do pianista Gilberto Tinetti entre 2011 e 2014. Derramar música para dentro de todos os espaços livres. Solfejar nas esquinas, nas filas, debaixo das árvores, enquanto passa o café, o pó, ver a água ferver, vocalizar o fogo, o arrebatamento que uma orquestra de sons dispara. Daí dizer que, nas rodas de choro erguidas no interior das repúblicas de estudantes por onde passou, caía de alegria diante de modas de viola e samba e Djavan e Gil e Chico e Lenine e Tom e Cartola e, certamente, muitos outros. Melhor seria cair de cordas — vocais, desta feita — pois foi já grande que Mariane apercebeu-se, irremediavelmente, cantora.

Desde 2014, Mariane tem um trabalho que traz canções de Caymmi, seu mar de notas, sua Bahia de Todos os Santos, seu amor por tudo aquilo “que o coração dita”. A Bahia de Caymmi é trazida ao palco em forma de canção, alegria e amor. Passando por São Paulo, São José dos Campos (2018), Araraquara tem contagiado corações saudosos e curiosos pela nossa música brasileira.

Em 2017, a cantora abriu uma campanha de financiamento coletivo com vistas à materialização de sua trajetória, a amostra física de um sonho, e arrecadou o suficiente para a gravação e prensa do seu primeiro EP. Pra não esquecer, lançado no final de abril, reúne cinco canções compostas por amigos próximos da cantora e pianista, sob direção musical do maestro, arranjador e produtor musical Henrique Villas Boas. Com o projeto Pra não esquecer, também participou do Festival de Natal realizado em 2019 pela prefeitura de São Paulo. Os shows aconteceram nos palcos: Largo da Misericórdia, Largo São Francisco, Praça do Patriarca, Pateo do Colégio e Largo São Bento.

Apaixonada por forró, Mariane gravou um EP no início de 2020, com o intuito de chegar aos palcos nas festas de São João deste mesmo ano. Com a chegada da pandemia, o lançamento do EP foi adiado para 2021 e, em junho, chegou em todas as plataformas digitais, acompanhada por Guegué Medeiros na percussão e Pablo Moura na sanfona. O EP “Ai que saudade d’ocê”, traz músicas de Luiz Gonzaga, Vital Farias, Dominguinhos e Gilberto Gil, com o intuito de espalhar a cultura popular aos que ainda não a vivenciam. Além destes trabalhos como cantora e pianista, Mariane também é professora de canto e piano. Um espaço precioso que ocupa boa parte do seu tempo para ensinar e aprender com seus alunos novas formas de se expressar através da música.