As estiagens dos últimos anos se tornaram motivo de muita preocupação para todos os brasileiros, principalmente, em determinados estados onde a forte crise hídrica assolou com maior intensidade nos últimos anos. O estado de São Paulo, inclusive, a cidade de Cosmópolis, que se localiza no interior, também sentiu na pele a preocupante situação que se agravou no ano de 2014.
Apesar de as chuvas terem sido mais frequentes no ano de 2015 e um alívio maior ter pairado para os munícipes, a economia de água se tornou uma preocupação em qualquer circunstância e a consciência de não desperdiçar água se fez indispensável, até porque, atualmente, não tem chovido com a mesma intensidade em relação ao ano de 2015 até o mesmo período.
De acordo com o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (CEPAGRI), a média de chuvas, no mês de Abril de 2015, foi de 61.8 mm. Já no mês de abril deste ano, a média foi bem menor, atingindo apenas 58.0.
Um bom exemplo é o nível de água do Sistema Cantareira, que começou a cair e voltou a trazer preocupação. Durante todo o mês de abril, o volume de chuvas acumulado no Cantareira foi de apenas 0,9 mm, número muito abaixo do esperado pelas autoridades.
Cosmópolis ainda garante suas medidas em relação ao racionamento e o Secretário do Departamento de Água e Esgoto, Vital Caló, afirma que notificações seguidas de multas ainda alertam a população, “É preciso estar em constante fiscalização. As medidas de racionamento até foram suspensas momentaneamente pelo quadro estável que se apresenta, mas, mesmo assim, as notificações seguidas de multas como forma de conscientização serão um regime permanente”.
Na cidade de Cosmópolis, as multas também são cumulativas. Por exemplo, a primeira multa em relação ao desperdício de água é aplicada no valor de R$150,00. Se houver decorrência, o valor da segunda multa é de R$ 300,00, a terceira de R$ 600,00 e etc.
É importante lembrar que o Rio Pirapitingui é quem abastece a cidade de Cosmópolis e que o mesmo se torna afluente do Rio Jaguari com o que sobra desse manancial. Por esse motivo, quando a vazão do Rio Jaguari é muito baixa é que interfere no abastecimento do município. Isso porque o racionamento deve ser maior, para que a sobra também seja maior e ajude o nível do Rio Jaguari.