Fronteira dos Tempos (Parte 3)

“A justiça exalta as nações mas o pecado é a maldição dos povos” (Provérbios 4:34)

(Continuação da edição 18/11/2022)
Pessoas ou nações não podem desprezar as leis de Deus, viverem para o próprio prazer e crerem que serão felizes. Não quer dizer que o Senhor sinta prazer no juízo e destruição, pois não sente. Seu coração fica despedaçado por causa do nosso pecado, por isso, oferece o perdão por meio do sacrifício remidor de Seu filho Jesus. Não é muito cômodo ir contra as tendências da época, mas como cristãos, é exatamente o que devemos fazer, pois, se nós que conhecemos as escrituras não estivermos dispostos a defender as verdades bíblicas, quem o fará?
Deus nunca disse que as coisas se tornariam mais fáceis à medida que nos aproximássemos do fim. O século XX trouxe as mais incríveis mudanças à humanidade: automóvel, avião, rádio, televisão, computador, transações digitais, smart phone, entre outros. Gostemos ou não, sofremos as influências dessa modernidade não apenas no aspecto tecnológico, mas também no aspecto espiritual.
Grande parte das mudanças do nosso tempo está nos paradigmas espirituais estabelecidos com a evolução de mentes materialistas que apregoam que a melhor religião é sobrevivência, independência e autonomia. Isso tende a deixar pouco ou nenhum espaço para o cristianismo autêntico. Disse C.S. Lewis em sua obra prima intitulada Carta do inferno: “a melhor maneira de anular a oração é fazer com que as pessoas desviem a atenção de Deus e olhem para si mesmas”.
É exatamente esse o principal perigo das seitas que povoam não apenas o Brasil, mas o mundo todo, substituir o objeto da adoração. Notamos que, desde a antiguidade, muitos deuses têm sido criados pelo diabo para confundir a mente e o coração do homem quanto a devoção. Paulo, certa vez, esteve em Atenas, capital da Grécia, cidade de homens ilustres como Péricles, Platão, Sócrates, Demóstenes.
Aquela cidade foi, durante 1000 anos, centro da arte, filosofia, literatura e ciência no entanto, para grande decepção de Paulo, era uma cidade pagã e idólatra. (Atos 17:15 a 34). Hoje, não é diferente. O orgulho, o materialismo, os interesses pessoais, a vaidade e a malícia da carne erguem seus altares onde encontram espaço. E por que acontece isso? Por um motivo muito simples, a adoração está centrada na religião dos dogmas, dos anseios das pessoas e não no Deus verdadeiro.
*Continua na próxima edição

Pr. Edwil V. Borçatto – Igreja Cristã da Trindade – Rua Campinas, 749 Cosmópolis