Secretário de Paulínia está preso, suspeito de Cosmópolis foragido e segundo mandado será cumprido
A equipe do Garra – Departamento de Investigações Criminais (DEIC) da Polícia Civil do Estado de São Paulo – 1ª de Campinas – compareceu na denominada ‘Cooperativa do Trabalhador’ em Cosmópolis, que fica localizada na Rua Otto Herbst, para cumprir mandados de busca e prisão na tarde desta quarta-feira, 15.
Com apoio da Guarda Municipal de Cosmópolis, pelo menos cinco viaturas estiveram no local a fim de esclarecer supostas ‘vendas de vagas’ de trabalho, entre outras irregularidades. O homem procurado, com mandado de prisão em seu desfavor, não foi encontrado.
O Delegado Carlos, da cidade de Paulínia, comentou previamente sobre o mandado de prisão contra o ‘chefe’ da cooperativa, além de relacionar o caso com a prisão de um secretário da cidade de Paulínia. “O secretário de indústria da cidade Paulínia já está preso e possui relação com o mandado de prisão em Cosmópolis, além de mais um representante de uma ‘cooperativa’ da cidade de Paulínia. Existe um inquérito e estamos com mandados de busca em locais e prisão destas pessoas”.
Toda documentação do local, como pastas, arquivos e computadores, foram apreendidos pelas equipes do GARRA em Cosmópolis. Um homem foi preso. O delegado Carlos confirmou no local. “O homem que foi preso no local se trata de acusação de um crime de ‘favorecimento pessoal’ por ter avisado o suspeito daqui sobre nossa chegada, rendendo tempo hábil para sua fuga. Ele sabia que viríamos e já está considerado foragido da Polícia neste momento”.
O Secretário de Desenvolvimento Econômico de Paulínia teve o mandado de prisão cumprido nesta mesma tarde, pelas equipes da Polícia Civil, pelo suposto envolvimento das possíveis irregularidades sobre vagas de empregos na região. Muitos curiosos acompanharam toda a operação policial na Rua Otto Herbst.
Delegado de Paulínia, Carlos, finalizou o assunto dizendo “Recolhem fichas. Pelo que vi, o que fazem com esse fichamento? Jogam na cozinha, enfiam na gaveta, jogam no lixo. Pude aferir. Aí eles só indicam quem eles querem. Depois, fazem um trabalhinho para enganar
o pessoal, arrecadam uma cesta básica para ajudar quem não conseguiu colocação nenhuma e o pessoal acha que são bonzinhos. Mas, não. Eles não têm representatividade nenhuma sindical. A relação das prisões é esta, cooperativa de lá e daqui, trabalhando juntas e com apoio do envolvimento político da cidade de Paulínia”.
Os policiais denominaram como uma operação para combater o crime organizado no meio do trabalho.
