Entenda a influência, destacando as habilidades tecnológicas, consciência social e o impacto nas dinâmicas corporativas
O mercado de trabalho sempre foi ditado por regras e conceitos, com um publico mais antenado a uma tendencia ou outra. Sendo assim, apareceu a “GERAÇÃO Z“, que é um conjunto de pessoas que nasceram na década de 90, mais precisamente entre 1995 e 2010, um período histórico onde o cientista, físico e professor britânico Tim Berners-Lee desenvolveu um navegador (ou browser) que conhecemos hoje: a World, Wide, Web, o famoso: www, a Rede Mundial de Computadores – Internet. Esse foi o ponto que marcou o “boom da internet”.
A Geração Z acompanhou toda a evolução da era tecnológica, sendo chamada também de “nativos digitais“, uma geração muito envolvida tecnologicamente e de fácil assimilação. A Geração Z tem características, entre elas podemos citar: são muito ansiosos, são rápidos, têm um forte espírito empreendedor (visto que são livres no universo digital).
Segundo Alexandre Benincasa, professor de Português/Inglês e Literatura, “a geração Z abrange as pessoas nascidas entre meados da década de 90 até o início de 2010. Tais indivíduos são considerados por muita gente como a primeira geração verdadeiramente digital. Eles cresceram em um mundo que foi transformado por diversos avanços da tecnologia. Por isso, possuem habilidades em utilizar ferramentas digitais, tais como a Internet e as redes sociais, tendo grande capacidade de adaptação a novos inventos.
Porém, tal geração enfrenta desafios bem específicos, tais como a pressão dessas próprias redes sociais, que geram uma necessidade de equilibrar a vida online com a privacidade pessoal.
Também, ela apresenta uma grande consciência social e ambiental, demonstrando uma preocupação com a responsabilidade coletiva. As pessoas pertencentes à geração Z gostam de valorizar a inclusão e a diversidade, buscando sempre atuar de maneira engajada na sociedade.
Apesar das críticas que essas pessoas recebem por uma suposta dependência da tecnologia e desatenção relativa, vejo que a geração Z traz uma perspectiva necessária para o futuro, mostrando-se forte e criativa em relação aos desafios atuais.
Para o mundo corporativo, as opiniões se dividem sobre a geração Z, amados por uns e não tão amados por outros, algumas empresas apontam que essa geração carrega conflitos, a sociabilização é uma delas, ou seja, a interação com colegas de trabalho deixa a desejar, gerando problemas comportamentais dentro da empresa, visto que essa geração é mais introspectiva, voltada mais à era digital. As empresas alegam que essas pessoas “não tiram o olho do computador por 1 minuto“, vivendo somente o mundo digital e esquecendo o contato humano com os colaboradores das empresas.
Porém nota-se que empresas mais tradicionais são as que mais sofrem para as adaptações com a geração Z, visto que são de um outro momento na evolução trabalhista, são mais conservadoras e não tendem a evoluir com as mudanças, visão totalmente diferente da geração Z. Empresas mais jovens com uma mentalidade inovadora são as que mais absorvem este tipo de profissional da geração Z.
O que falta para as empresas é ver ou desenvolver o potencial que existe na geração Z e utilizá-la da melhor forma, pois é uma geração antenada, de pensamentos rápidos e práticos, idealizadores de multitarefas, podem estar economizando tempo e dinheiro, e são ótimos para trabalhar em home office, tendência essa que após a pandemia só tende a crescer.
A geração Z tem uma faixa etária de 30 anos aproximadamente, é um publico jovem e para eles não existe fronteiras regionais, pois na internet, localização não é vista como empecilho para evoluções. A tecnologia é rápida demais e exige aperfeiçoamento a todo momento, e todos aqueles que conseguirem seguir esse ritmo frenético e desafiador, não terão nenhuma dificuldade de recolocação no mercado de trabalho. Cada dia mais, as vagas aparecem com maior fluidez e consequentemente os salários são bem atraentes.