Livrinhos de histórias em quadrinhos eram vendas garantidas nas bancas
Pra quem não conhece, as histórias em quadrinhos, também conhecidas como gibis ou HQs, são histórias feitas com desenhos em sequência com textos de falas em balões.
Os primeiros registros de histórias em quadrinhos foram feitos na idade da pedra, e de lá até os dias atuais houve muita mudança nessa forma de comunicação.
Décadas atrás, em uma época que não raramente se encontrava uma banca de venda de jornais e revistas, os livrinhos de histórias em quadrinhos eram vendas garantidas nesse tipo de comércio. Crianças e adultos tinham o privilégio de escolha entre os mais variados estilos e histórias à sua mão. Muitos colecionavam.
Os gibis eram grandes incentivos de leitura a crianças recém alfabetizadas. As histórias infantis chamavam atenção pelos desenhos coloridos, num contexto rápido e de fácil interpretação.
A variedade era incrível. Super heróis, Turma da Mônica, personagens da Disney, histórias temáticas, como Natal e Páscoa. Tinha para todos os gostos.
Com o avanço da internet, a extinção das bancas de jornais e as inúmeras opções na TV, ter um gibi em mãos se tornou algo não muito comum.
Para alegria dos fãs de gibis, ainda é possível encontrar unidades para venda em alguns sites de e-commerce, e em algumas cidades existe a Gibiteca, onde é possível encontrar inúmeros títulos para leitura.
Fez parte da infância de muita gente, estimulando a criatividade, incentivando a leitura, trazendo expectativa a cada história contada que tínhamos em nossas mãos.
Hoje temos tudo eletrônico, um simples toque e tudo aparece na palma da mão. Tão rápido, fácil e com muita variedade. É a revolução tecnológica presente também na leitura, mas foi um privilégio ter vivido essa época maravilhosa de ir a uma banca de jornal escolher o meu próximo gibi.