Higiene bucal durante a pandemia

Através da boca, microrganismos podem entrar pela corrente sanguínea ou serem engolidos/aspirados e afetar órgãos como coração, estômago e pulmões

“a Covid há de passar, mas os hábitos de higiene devem permanecer”

Tatiane de Freitas Salvador CROSP 94048 Rua Caetano Achiles Avancini, 436

Em tempos de pandemia, é importante que redobremos os cuidados com nossa saúde e higiene pessoal e não podemos descuidar também da nossa higiene bucal.
Não é de hoje que afirmamos que a saúde começa pela boca, mas é importante saber também que ela pode ser porta de entrada para doenças.
Primeiramente, a higiene bucal é essencial para que evitemos o surgimento de placa bacteriana, tártaro e cáries, que podem levar a diversos problemas dentários e gengivais, o que pode acabar gerando um caso de urgência e a pessoa ter que procurar um dentista. Além disso, através da boca, microrganismos podem entrar pela corrente sanguínea ou serem engolidos/aspirados e afetar órgãos como coração, estômago e pulmões. Podem também interferir em problemas sistêmicos já existentes como diabetes, problemas cardíacos e sugere-se que até mesmo a asma.
Como as mãos são as ferramentas que levam escova, fio e limpador de língua à boca, é de suma importância que elas estejam bem limpas. Desta forma, antes de fazermos a higiene bucal, devemos lavar bem as mãos, dando atenção não somente às palmas das mãos, mas também aos dorsos e as regiões entre os dedos por aproximadamente 20 segundos e fazendo bastante espuma.
Como escovas e limpadores de língua em uso são meio de cultura para todo tipo de microrganismos, recomenda-se trocá-los a cada 3 meses ou antes, caso a escova deforme ou após resfriados, gripes, infecções bucais, dores de garganta. Por isso, caso tenha sintomas de COVID-19, troque a escova e limpador de língua quando os sintomas sumirem para que não haja posterior recontaminação. Como esse vírus permanece em superfícies plásticas por até três dias, é interessante que, enquanto em uso com sintomas, as escovas e limpadores de língua sejam armazenados em solução de água com enxaguante bucal. Relembrando que, ao cessarem os sintomas, esses itens devem ser trocados.
Como a COVID-19 é transmitida por gotículas de saliva, caso haja alguém com sintomas ou diagnosticado com a doença, os itens de higiene como escova, pasta, limpador de língua, enxaguante bucal e toalha sejam separados dos do restante da família, de preferência em outro cômodo.
Vale ressaltar também que as máscaras também são contaminadas com gotículas de saliva enquanto as usamos – isso sem falar da contaminação por tosse e espirros. Por isso, elas devem ser usadas por no máximo duas horas. Ao retirá-las, devemos preferencialmente higienizá-las com água e sabão, enxaguá-las em água corrente, secá-las ao sol e passá-las a ferro. Máscaras não devem ser compartilhadas e cada pessoa deve lavar a sua, com exceção de pessoas inaptas para isso.
E lembrando sempre: a Covid há de passar, mas os hábitos de higiene devem permanecer!