Hipertensão e diabetes são fatores de risco para arritmias

As arritmias são anormalidades elétricas que interferem no batimento cardíaco.
Pode ser do tipo taquicardia, quando o batimento acelera e fica acima de 100 por minuto; do tipo bradicardíaca, quando o batimento diminui e fica abaixo de 50, ou reconhecidos como irregulares, onde acontecem os “socos no coração”, ou falhas nos batimentos.

Causas

Elaine dos Reis Coutinho
Cardiologista e responsável pelo ambulatorio de colesterol da PUCC
Interclinicas Cosmópolis

Os fatores que colaboram para o problema são diversos. A cardiologista Elaine Coutinho explica que podem partir de problemas na tireóide e anormalidades no coração, como “coração fraco” ou dilatado.
“Os fatores de risco são a hipertensão, diabetes, infarto prévio e fatores associados a episódios e situações de estresse”, explica.
As arritmias podem ser do tipo benigna, ou seja, que não ameaçam a vida do paciente, causando apenas incômodo, ou malignas, onde pode comprometer a vida do paciente.

Sintomas

“Os sintomas são diversos; há pacientes que não sentem nada. Para isso, fazemos exames para descobrir se há algum problema, no caso de AVCs, infartos prévios ou desmaios. Já os sintomas que se manifestam são a palpitação, sensação de falta de ar, soco no peito ou falha no coração”, esclarece a cardiologista.

Tratamentos
Os tratamentos, geralmente medicamentosos, são direcionados a pacientes com arritmias malignas ou que sofrem com o incômodo do problema. “Por isso, cada um deve ser avaliado de acordo com suas respectivas condições”, conclui Elaine Coutinho.