Todas as várias formas de idolatria moderna têm uma coisa em seu núcleo: o eu. Adoram no altar o deus de si mesmo. Em primeiro lugar, adoram no altar do materialismo, que alimenta a nossa necessidade de construir nossos egos através da aquisição de mais “coisas”. Esse desejo insaciável por mais, melhores ou mais novas coisas é nada mais do que cobiça. Em segundo lugar, adoramos no altar do nosso próprio orgulho e ego. Isso, muitas vezes, toma a forma de obsessão com carreiras e empregos para aumentar a nossa auto-estima ao aparecer mais bem sucedido aos olhos do mundo. A admiração do mundo é mais uma armadilha de Satanás. Como disse o Rei Salomão: “Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, ciência e destreza; contudo, deixará o seu ganho como porção a quem por ele não se esforçou; também isto é vaidade e grande mal. Pois que tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol? Porque todos os seus dias são dores, e o seu trabalho, desgosto; até de noite não descansa o seu coração; também isto é vaidade” (Eclesiastes 2:21-23).
Em terceiro lugar, idolatramos a humanidade e, por extensão, a nós mesmos, através do naturalismo e do poder da ciência. Isso nos dá a ilusão de que somos senhores do nosso mundo e constrói a nossa auto-estima a proporções divinas. Rejeitamos a Palavra de Deus e Sua descrição de como Ele criou os céus e a terra, e aceitamos o absurdo da evolução e naturalismo. Outra forma de idolatria moderna e talvez a mais destrutiva, adoramos no altar do auto-engrandecimento. Com pregações que exaltam o próprio pregador, incontáveis líderes estão conduzindo cristãos a exaltarem ele pregador em vez de conduzi-los a Cristo.
Isso é facilmente perceptível quando se tem comunhão com irmãos de alguns grupos cristãos. Falam mais do pastor que os lideram do que do Senhor Jesus que deu Sua vida por cada um de nós. Conhecem e se esforçam para cumprir os dogmas, leis e conjuntos de regras humanas impostas por suas lideranças religiosas e muito pouco ou quase nada da pura e verdadeira Palavra de Deus. Isso porque seus líderes não os têm conduzido a Cristo e Sua Palavra, tendo como centro em suas pregações a exaltação da placa que os denomina, a liderança religiosa daquele local e promessas que não têm correspondência com a Palavra de Deus.
Essa mentalidade tem sua origem no próprio Satanás, quando vemos no Jardim do Éden tentando Eva a comer da árvore com as palavras: “sereis como Deus” (Gênesis 3:5). Este tem sido o desejo do homem desde então – ser Deus. Este culto de si mesmo é a base de toda a idolatria moderna.Infelizmente, muitas “igrejas” estão propagando-a na pregação do evangelho da saúde, riqueza e prosperidade, o qual foi construído sobre o ídolo da auto-estima.
Mas nunca encontraremos a felicidade se mantivermos o foco em nós mesmos. Nossos corações e mentes devem ser centrados em Deus e em outras pessoas. É por isso que, quando perguntado qual é o maior mandamento, Jesus respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento” (Mateus 22:37). Quando amamos o Senhor e os outros com tudo o que está em nós, não haverá nenhum espaço em nossos corações para a idolatria.
Reuniões da Igreja em Cosmópolis
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