“Na época, apenas a Matriz existia. Por isso, eram realizadas grandes festas com direito a pau de sebo, leilões e muitos doces caipiras. Já no Cosmopolitano, o baile era simples, mas muito bom! Havia quadrilhas e muita música”
Junho é sinônimo de festa e tradição. Durante o mês, é comemorado um dos eventos mais tradicionais, o São João, popularmente conhecido como Festa Junina.
Suas origens são encontradas em antigas religiões do norte europeu, durante a grande propagação de crenças míticas. Conforme os séculos se passaram, o cristianismo teve a data escolhida em homenagem aos Santos Antonio, João, Pedro e Paulo, que não se difundiu muito.
Essa homenagem desencadeou séculos de tradição, sendo incrementada com o passar do tempo.
Hoje, a comemoração também relaciona-se a fogueiras, quentões, doces e quadrilhas.
Na cidade de Cosmópolis, todo mês de junho e julho, vê-se grande valorização destes costumes. Segundo a professora aposentada, Maria Amélia Carone Dias Arruda, os percussores do evento na cidade foram, entre outros, o Cosmopolitano Futebol Clube e a Paróquia Santa Gertrudes (Igreja Matriz), por volta da década de 1950.
“Na época, apenas a Matriz existia, por isso, eram realizadas grandes festas com direito a pau de sebo, leilões e muitos doces caipiras. Já no Cosmopolitano, o baile era simples, mas muito bom! Havia quadrilhas e muita música”, conta.
Com o passar dos anos, as escolas também aderiram à tradição, principalmente, com a chegada oficial de escolas de ensino infantil (EMEI), por volta de 1990. “Todas as EMEI’s da cidade realizavam uma dança caipira. No ‘Rodrigo’ (EMEB Rodrigo Octavio Langaard Menezes), por exemplo, eram feitas as melhores festas juninas, que sempre foram dirigidas pelos professores e funcionários. Me recordo disso com muita saudade”, afirma Maria Amélia.
Para a aposentada, hoje, a tradição vem ganhando vulto com festas públicas e particulares com muita quadrilha maluca, danças e comes e bebes.