Igreja, uma família especial para Deus!

Pr. Edwil V. Borçatto
Igreja Cristã da Trindade
Rua Campinas, 749
Cosmópolis

A igreja é representada no novo testamento por várias figuras: exército, templo, cidade, noiva. Nesse verso, Paulo escolhe a figura do corpo humano para nos ensinar sobre algumas marcas características da igreja. A igreja verdadeira é conhecida por ser comprometida com a verdade, lutar contra o pecado, manifestar fome de Deus, ser cheia do Espírito Santo, ser Cristocêntrica, ser transbordante em alegria e comunhão, praticar o evangelismo, discipular os novos convertidos, amar e perdoar, etc.
Creio que Paulo utilizou a figura do corpo com toda a sua complexidade para nos ensinar sobre quão complexo é viver em família. Todos temos uma família e sabemos que não existem famílias perfeitas, assim como não há igreja perfeita, pelo menos enquanto estivermos nesse mundo. Então, se pertencemos a uma família especial, a família de Deus, precisamos aprender a viver em harmonia. Reconhecer as diferenças sem jamais lutar uns contra os outros, reconhecer o valor sem permitir a inveja. Reconhecer o papel de cada um sem se tornar concorrentes.
Se Cristo é a cabeça e a igreja é o corpo, o corpo segue a cabeça. Não temos o direito de autogovernar nossa vida. Precisamos ser obedientes à voz do Senhor. Ele é o Dono, o Senhor e Redentor da igreja. Não podemos ignorar as ordens Daquele que nos comprou com Seu próprio sangue. Não somos rivais, mas irmãos uns dos outros. As diferenças não devem nos separar, mas nos complementar.
Quando entramos para a família de Deus, deixamos nossas vontades para obedecer a Sua vontade. Que alegria será encontrarmos no céu pessoas que nos ajudaram para que conseguíssemos chegar, ou pessoas que ajudamos a chegar. Somos membros do mesmo corpo e somente alguém desprovido de inteligência agrediria seu próprio corpo. Embora possamos ter queixas uns dos outros, às vezes, falhamos uns com os outros e até decepcionamos uns aos outros, não podemos permitir que feridas se abram.
O inimigo deseja que quando exista alguma diferença nos trataremos com indiferença e desdém, mas não é o que Jesus nos ensinou. Precisamos alimentar o ministério da reconciliação e assim fortalecer o perdão e a comunhão dos membros. Pertencemos uns aos outros, somos membros uns dos outros. A vitória de um é a vitória do outro, a dor de um é a dor do outro, a honra de um é a honra do outro.
Que possamos ser uma família unida pelo amor, pois pela prática do amor o mundo nos reconhecerá como discípulos de Cristo.