Em 2024, 105 pessoas trans foram assassinadas no país, reflexo de um Estado omisso, conservadorismo crescente e uma justiça falha
Há 16 anos, o Brasil carrega o vergonhoso título de país que mais mata pessoas LGBTQIAPN+ no mundo. Em 2024, 105 pessoas trans foram assassinadas, enquanto em 2022, uma pessoa da comunidade LGBTQIAPN+ foi morta a cada 34 horas.
Esses números não são acaso, mas resultado de um Estado omisso, de um conservadorismo que incentiva o ódio e de uma justiça que falha em proteger quem mais precisa. Crimes são ignorados, subnotificados, classificados como “passionais”.
A LGBTQIAPN+fobiaé crime no Brasil desde 2019, equiparada ao racismo, incluindo também os crimes cometidos online.