Intercâmbios são importantes para construções profissionais e sociais

A melhor maneira de aprender um idioma é fazer uma imersão no país da língua falada. Existem vários programas de estudo que podem ser combinados com pacotes de lazer para aproveitar ao máximo a viagem.
O intercâmbio, hoje, é um programa de troca cultural, ou seja, o estudante vai para um país, aprende sobre a cultura e os costumes desse lugar, também fornece informações sobre seu país de origem para as pessoas que encontra por lá.
Segundo a agente de viagens, Amanda Rodrigues, os cursos no exterior são oferecidos por escolas reconhecidas e autorizadas a ensinar o idioma local para estrangeiros. Eles podem ter a duração mínima de 02 semanas, as escolas oferecem curso de idiomas ou também de assuntos específicos, como, por exemplo: inglês para negócios, preparatórios para exames, para fins acadêmicos, aulas de dança típica do país, sendo o último junto com o idioma.
Em relação às acomodações, a própria escola organiza. Na sua grande maioria, os estudantes ficam em casa de família, onde têm um quarto individual e fazem algumas refeições com a família, ou em residências estudantis, semelhantes a “repúblicas”. Neste segundo caso, é comum que o quarto e o banheiro sejam compartilhados. Escolas de universidades, muitas vezes, oferecem acomodação dentro do próprio campus em quartos individuais, duplos, triplos ou quádruplos, com banheiros no corredor.
Para iniciar o intercâmbio, o estudante deve escolher a língua que deseja aprender, bem como o destino, e providenciar junto à agência, que prestará toda assistência, a seguinte documentação: passaporte, visto de entrada, vacinação e seguro viagem.

Amanda Rodrigues de
Faveri
Agente de viagens
CVC Cosmópolis
Fone: 3872 5299

“Todas essas exigências dependem muito do local escolhido, cada caso é um caso. Por exemplo: na Argentina e Chile, você pode utilizar RG ao invés do passaporte; nos Estados Unidos, o visto de estudante não se faz necessário se o aluno fizer uma carga horária menor que 18 horas aula por semana, ele poderá ter somente o visto de turista, por isso, é sempre muito importante procurar uma agência credenciada de intercâmbio que lhe dará assessoria completa de acordo com o destino e pacote escolhido”, explica Amanda.
A agente ainda explica que “atualmente, existem pacotes com valores muito flexíveis que se adequam a qualquer bolso. Os pacotes para países da Europa tendem a ter valores mais altos pela distância (média de R$ 4.000 – 2 semanas na Inglaterra); países da América do Sul proporcionam o aprendizado de Espanhol com valores mais baixos (em média, R$ 2.000 – 2 semanas); Estados Unidos e Canadá são os queridinhos mais procurados para os aprendizados do inglês (variando os valores de R$ 4.000 – 10.000 por 02 semanas), sendo 04 mil em Toronto e 10 mil na Califórnia.
A grande aposta de inglês, hoje, está sendo na África do Sul, onde o estudante faz uma imersão cultural muito legal e aprende o idioma inglês com o melhor custo benefício (em média, de R$ 4.000 – 04 semanas).Todos esses valores exemplificados incluem: curso, material didático, teste para avaliar o nível do idioma e certificado de conclusão emitido pela escola”, afirma.

Experiência
A professora de Inglês Thais Fernandes Morgado, de 23 anos, realizou seu sonho de viajar para o exterior para um intercâmbio, no mês de setembro, no Canadá, com uma pequena visita aos Estados Unidos.
Seu contato com a língua inglesa, que acontece desde a infância, sempre a influenciou a desejar visitar um novo país. “Decidi, então, ir para o Canadá, para a cidade de Toronto”, conta Thais.
Segundo a professora, a acessibilidade ao país torna-se muito maior por conta do valor do dólar canadense, este que difere do valor agregado a mesma moeda nos Estados Unidos, já que é mais barato.
Para que o sonho se tornasse realidade, Thais nunca estipulou prazo, mas sempre se dedicou a separar dinheiro para que isso acontecesse quando possível. “Eu sempre fiquei naquela de ‘quem sabe um dia’, por isso, juntei de pouquinho em pouquinho. Mas, no fim do ano passado, mais precisamente no dia 31 de dezembro, durante uma conversa referente a planos para 2018 com uma amiga, falei que queria viajar. Ela topou ir comigo, e fomos juntas para o Canadá”, explica.

Estudos
Durante o tempo que Thais passou no Canadá, dedicou-se ao estudo de Inglês para Negócios, o que afirmou se tratar de uma área que sai de sua zona de conforto e de seu vocabulário habitual. “Mas, há também as opções de Inglês Geral e Inglês para Provas”, explica. “Comprei um pacote com a escola. Estudava das 8h30 da manhã às 13h30 da tarde, de segunda a sexta”, continua.

Recomendações
A professora ainda afirma que, em uma viagem desta proporção, é necessário ter uma segurança financeira como reserva, já que, além de gastos necessários como comida, moradia e transporte, há gastos com presentes e lembranças. “Leve em torno de R$ 2.000 a mais (dependendo do valor do dólar). Considero o suficiente para ter um bom lazer por lá”.

Passaporte e visto
A adesão dos documentos necessários para a viagem se mostrou como processo simples para Thais. “A entrevista com o Consulado Americano foi o mais difícil, já que se tratam de pessoas extremamente avaliativas, sem contar o valor do visto que não é tão barato”, afirma.
E a viagem se mostrou um aprendizado, tanto para o âmbito profissional, quanto para o pessoal de Thais. “Quem sonha com isso, deve buscar realizar. Junte um pouco do salário, todo mês. Quando você ver, já estará lá”, conclui.