Com a chegada do outono, estação com aumento no nível de poluição, é importante ficar atento à saúde dos olhos.
O oftalmologista Adney Miguel Hounsell Fecury explica que as pessoas mais afetadas neste período do ano são as mulheres, em consequência do contato das pálpebras com cremes e maquiagens. “Elas são as mais propensas a adquirirem a síndrome do olho seco, justamente pelo maior uso de maquiagem”, explica.
Segundo o oftalmologista Adney, usuários de lentes de contato também devem se manter mais atentos. “Quando perceberem sinais de irritação ocular, não é recomendado o uso de lentes até que o problema seja tratado”, alerta.
Neste período do ano, é comum a sensação de olhos secos, que englobam pruridos (coceira) e vermelhidão. “Lacrimejamento, sensação de areia, visão embaçada, ardência, queimação e sensação de peso nos olhos também podem manifestar-se no outono. Além disso e em casos mais graves, a coceira pode levar à deformação da córnea e até mesmo a perda da visão”, explica o especialista.
Dr. Adney Miguel Hounsell Fecury Oftalmologista CRM 99.501/SP Atende na Clinesp e Opticlin
Prevenção
O oftalmologista ainda alerta para algumas ações que podem tornar a estação mais agradável aos olhos, como, por exemplo, buscar boas noites de sono, para que o olho se recupere e tenha uma melhor lubrificação. Assim, há melhorias na função do mesmo.
“Caso a ‘vista esteja cansada’, feche os olhos por alguns segundos e olhe para o horizonte por cinco minutos a cada hora. Com relação ao ressecamento e coceira, é importante procurar um oftalmologista e, em hipótese alguma, usar colírios por conta própria”, alerta.
Além disso, manter o ambiente de casa úmido é de suma importância, tal como visar uma boa manutenção do ar condicionado.
“Evite ácaros e fungos (mofos); deixe os ambientes de sua casa arejados, passe aspirador de pó e fique atento com a limpeza de seus bichos de estimação”, aconselha. “Já para a realização de atividades externas, há a necessidade do uso de óculos de sol (óculos que filtrem 100% da radiação ultravioleta)”, conclui.
