Jaguariúna, a cidade com uma das melhores gestões financeiras do Brasil

A cidade é menor que Cosmópolis em área e população, mas se transformou em uma cidade rica e 2º lugar em satisfação da população

O advogado cosmopolense Junior Felisbino e Valdir Oliveira, empresário e Secretário de Desenvolvimento Econômico e Social de Jaguariúna

Na live (transmissão ao vivo) realizada na noite da última quarta-feira (5), o advogado cosmopolense Junior Felisbino esteve interagindo com o empresário no ramo de exportação, administrador de empresas e Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social de Jaguariúna, Valdir Oliveira.
Jaguariúna é considerada a cidade com uma das melhores gestões financeiras do país, com nota A no índice de capacidade de pagamento. Apenas três cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) alcançaram essa nota, sendo elas: Indaiatuba, Monte Mor e Nova Odessa.
De acordo com dados do Indsat, o município de Jaguariúna ocupa o segundo lugar de satisfação populacional da RMC e o primeiro lugar em geração de empregos entre as 20 cidades da região.
“O nosso prefeito tem por meta sempre o 1º lugar no pódio. Ele persegue essa meta à risca e cobra os seus secretários para que cada um dê o seu melhor. Jaguariúna apresenta bons índices de desenvolvimento econômico, pois, temos primícias de promover a cidade. Você precisa primeiro conhecer o município e o seu DNA, segmentar a economia e trabalhar em cima disso”, disse Valdir, quando perguntado ao que se devem os números positivos de Jaguariúna.
Segundo Oliveira, Cosmópolis possui também essa característica e potencial, visto que estamos entre as 20 cidades responsáveis por 10% do PIB nacional, além de nos encontrarmos em um polo com inovação e tecnologia.
Valdir explicou que Campinas não possui mais expansão geográfica, fazendo com que as indústrias queiram se alojar nos municípios arredores devido ao sistema logístico das rodovias ao entorno, o que vem agregar grande valor para as cidades da RMC.
Vale ressaltar que Cosmópolis possui o 6º maior território da RMC com 154 mil m² de área e, Jaguariúna com 141 mil m². “Nós fizemos a lição de casa desde o início do Governo, já colhemos frutos de todo esse trabalho e estamos crescendo. Contra números e fatos não há argumentos”, afirmou.
Foram abordados assuntos como a reformulação e adaptações necessárias nas Leis de Incentivos Fiscais em Cosmópolis, que são de extrema importância na vinda de empresas para o município; como atrair novos investimentos pós pandemia, já que mais de 15% da população cosmopolense perderam seus empregos ou tiveram queda na renda; a necessidade de uma zona industrial, pois a que possuímos está abandonada, servindo de armazenagem de entulhos; a fomentação e a retomada do comércio local após o isolamento social, além de parcerias com o Governo do Estado, resultando em benefícios e qualificação da mão de obra local.
O especialista também lembrou que Cosmópolis, além de ser rica em área territorial, também tem água em abundância, o que pode atrair indústrias de vários segmentos.