Layla Nina Silva Marinho pode ser considerada muito mais do que um animal de estimação para Maria S. Santos e Ademir Silva Marinho, levando até mesmo sobrenome dos donos, como uma verdadeira filha.
A cadelinha tem 5 anos de idade e não possui raça definida. Seu nome, segundo a dona, contrapõe o do seu antigo animalzinho, Layon. “Nosso outro cachorro viveu conosco durante 15 anos. Seu nome derivava de ‘leão’, pois ele parecia um. Quando a Layla chegou, os dois juntos igualavam-se a um leão e uma leoa, então, a nomeamos desta maneira. Hoje, Layla possui também nossos sobrenomes e até um RG”, conta Maria.
Apesar disso, o xodó não gosta de ser chamada pelo primeiro nome, pois relaciona o mesmo a broncas. “Quando usamos Layla, ela pensa que estamos brigando e vem com o rabinho entre as pernas (risos), preferindo Nina”, explica.
E a cadelinha encontrou um lar a partir do projeto Mudando Destinos, onde Maria e seu esposo a adotaram. “Todos aqueles pequenos animaizinhos precisam de um lar”, afirma.
Com os novos donos, Layla se mostrou uma amante de passeios. “Quando vê que alguém pegou a coleira, ela fica toda agitada e feliz, querendo caminhar. Na rua, Layla não é nem um pouco antissocial, já que se dá bem com todos que vê pela frente”.
Com relação a medos, fogos de artifício são os principais para o xodó de Maria e Ademir. “No fim do ano, como moramos no Centro, sofremos com a Layla, já que, por aqui, soltam muitos fogos. Fazemos de tudo para minimizar o medo naqueles momentos, chegamos atrasados na virada, mas, não a deixamos sozinha. Se possível, até a levo comigo nos compromissos”, pondera Maria.
A alimentação de Layla consiste apenas de ração sem corante, mas, às vezes, Ademir cede um osso de costela para ela. “Ela adora! Além disso, come beterraba, chuchu, brócolis e cenoura”, acrescenta. Talvez por isso, Layla nunca tenha sofrido com nenhum problema de saúde.
E para o casal, o significado de ter um animal dentro de casa simboliza tudo em suas vidas. “Ela nos traz muitas alegrias, nos recebendo com muito amor. Para ela, não há momento ruim, o que torna impossível não amá-la. Ela é tudo para nós, sendo que a única coisa que falta é falar; e, se falasse, nos contaria que nos ama como eu e meu esposo a amamos. Layla é a razão para alegrar todos os dias da nossa vida”, conclui Maria.
Layla Nina Silva, da Maria e Ademir
13 de julho de 2018 Variedades
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