Longevidade: gata Mel tem 21 anos

Rita Cazella, dona da felina, conta que idade é graças a todo amor, carinho e cuidado que tem com o animal

 

Rita Cazella tem uma gata de estimação chamada Mel, que, hoje, tem 21 anos de idade. Ela conta o segredo de toda essa longevidade e fala do cuidado e amor que tem com seus bichinhos. Confira.
“Minha gatinha se chama Mel. Eu adotei a mãe dela, que jogaram num terreno aqui perto da minha casa num dia que estava chovendo muito. Eu a escutava miar… Fui lá, debaixo de chuva, e a adotei. Futuramente, ela teve a Mel.
A Mel, que tem 21 anos hoje, foi criada com bastante mimo (segundo a minha filha, ela fala que eu mimo demais meus bichos). Mas, se ela está com toda essa idade é graças a todo amor, carinho e cuidado que tenho com ela. Hoje, ela está bem, só um pouco manhosa, mia quando eu saio, quer que eu sempre fique sentada no sofá para ela ficar do ladinho. Ela me quer sempre por perto.
A maior dificuldade que passei com a Mel foi uma vez que ela pegou pneumonia e ficou internada. Aquilo doía em mim… Eu sou muito apegada aos meus bichinhos, e só de saber que ela estava lá, mal, tomando soro, foi muito difícil, mas, graças a Deus, ocorreu tudo bem.
Eu adotei mais quatro gatos – um estava abandonado lá no Ginásio de Esportes e meu marido o trouxe em casa. Ele estava só pele e osso, dava dó de ver. Eu o adotei, levei ao veterinário, cuidei bem e, então, ele ficou lindo. Porém, um dia, ele escapou para a rua, foi atropelado e, infelizmente, morreu. É muito triste…
Eu fico muito triste quando ouço falar sobre maus-tratos, abandono de animais. Fico inconformada com quem abandona os animais, ainda mais quando estão doentes. As pessoas precisam entender que, se pegarem um animal, ele deve ser cuidado até o fim, ainda mais sabendo que eles só nos trazem alegria.
Eu tenho a Mel com 21 anos; o Romeu, com 2 anos; e a Suzi, com 5. Eles percebem quando não estamos bem, eles vêm com um jeitinho amoroso e ficam do ladinho, como se estivessem falando “eu sei que você não está bem, mas eu estou aqui ao seu lado”. É muito gratificante, é um amor sem interesse.
A Suzi e o Romeu também foram adotados. O Romeu foi jogado aqui num terreno perto de casa. Ele nem andava direito, eu o levei ao veterinário, que chegou a comentar que era até capaz de ele não sobreviver, mas, eu cuidei e o alimentei utilizando um seringa. Hoje, ele está bem e pesa mais de 8 kg. A Suzi foi a mesma coisa, a peguei bem maltratada e agora está muito linda. Eu cuido bastante dos gatinhos abandonados, dou comida e água, castro os que eu posso, mas, infelizmente, não tenho condições de castrar e cuidar de todos.
Esse amor que tenho pelos animais é desde criança, não só por cachorro e gato, mas todos os animais. Eu fico muito triste quando vejo noticiário falando sobre maus-tratos, dói muito dentro de mim saber que o ser humano pode fazer isso com os bichinhos indefesos que dependem de nós para tudo”.