Luciana Laurindo fala sobre a experiência de ter sido mãe de primeira viagem aos 39 anos de idade

Atualmente, ela tem 42 anos e seu filho Miguel tem 3 anos e 5 meses

Conheça a história de Luciana Graziela Laurindo, de 42 anos, e seu filho Miguel Laurindo Américo, que nasceu com hipertensão pulmonar. Ela conta sobre a experiência de ter sido mãe de primeira viagem aos 39 anos de idade. Confira.

Gravidez
“Sempre tive o sonho de ser mãe, mas, mesmo sonhando, achava impossível isso se realizar na minha vida. Eu nunca havia tentado engravidar, a chegada do Miguel foi inesperada. Descobri a gestação com 3 meses e logo comecei a fazer o pré-natal. Durante a gravidez, foi tudo uma bênção, porém, houve rompimento da bolsa com 35 semanas. A cesariana estava marcada para 24 de janeiro de 2018, mas, na madrugada do dia 17 de dezembro de 2017, a bolsa rompeu”, conta Luciana.

Chegada de Miguel
“Na hora do nascimento, uma pediatra, muito experiente, percebeu, através do choro do Miguel, que aquele não era o choro de um bebê totalmente saudável. Então, ela o encaminhou imediatamente para a UTI. No pós-operatório, recebi alta da maternidade com 2 dias, e ali foi o primeiro momento doloroso, ter que voltar pra casa sem meu filho nos braços, estando na UTI sem um diagnóstico. Com 3 dias, tivemos o diagnóstico, ele tinha uma doença grave, porém, com cura, que era hipertensão pulmonar. Ele ficou 18 dias na UTI Neonatal da Maternidade de Campinas. Dentre esses 18 dias, 13 deles foram entubado, devido ao tratamento”.

Testemunho
“Na primeira vez que vi meu filho entubado, foi terrível, eu chorei muito naquele momento, mas, ao mesmo tempo que foi um choro de dor, foi um choro de consolo, pois senti o Espírito Santo comigo naquele momento. Então, eu coloquei a mão naquela incubadora e fiz uma oração, acreditando que Deus curaria meu filho; e fiz uma promessa de que eu testemunharia pelos quatro cantos o que Ele fez na vida do Miguel.
Desde então, comecei a orar não só pelo Miguel, mas por todos os bebês, mamães e profissionais que ali estavam. Depois de alguns dias, o Miguel recebeu alta, e eu contei com muito apoio da minha família e amigos com orações. O Miguel e eu oramos por todas as crianças e mães que estão em uma situação semelhante a que passamos e, hoje, a promessa que fiz naquele dia está se cumprindo, pois, através desta matéria, pessoas conhecerão o testemunho da cura que Deus trouxe na vida do meu filho”.

Mudança
“A mudança na rotina foi radical e foi a mudança mais feliz de toda minha vida. Tudo que faço hoje é por ele e para ele. Descobri um sentido para minha vida”, finaliza.