Mãe de três meninas, dentre elas, gêmeas, fala do amor triplo e cumplicidade

“Elas são minha vida toda; só me trazem orgulho”, diz a mãe Ednalva

Ednalva Costa da Silva é mãe de três meninas, e, dentre elas, tem gêmeas. Sua primeira gravidez foi com 17 anos. Hoje, com muito orgulho, conta como foi a experiência de, além de tudo, ser mãe solo por vários anos.
“Durante a minha primeira gravidez, eu era uma menina ainda. Não foi nada fácil engravidar cedo e ser mãe solteira com apenas 17 anos de idade. Eu só não sabia que ela seria minha alma gêmea. Após alguns anos, engravidei de novo, mas já tinha um marido ao meu lado. Infelizmente, uma fatalidade aconteceu e acabei tendo que criar três filhas sozinha. Só Deus sabe o que eu passei, mas, hoje, me orgulho por ser a mãe que fui e sou para minhas filhas.
Elas são minha vida toda; só me trazem muito orgulho. Elas são em 3: Suzane da Silva Souza Guedes, com 24 anos; e as gêmeas, Bianca Costa Chaves e Beatriz Costa Chaves, com 16 anos.
A minha reação quando descobri que seria mãe de gêmeas foi de muita alegria. Um dia muito especial e um espanto ao mesmo tempo. O parto foi um momento muito tenso, fiquei muito nervosa, minha pressão subiu, mas procurei me acalmar e deu tudo certo.
Ser mãe solteira por muitos anos foi difícil, porque, em muitos momentos, precisei do apoio de outras pessoas, mas, o melhor de tudo é poder vê-las crescidas e educadas. Tenho orgulho de vê-las sempre conquistando seus objetivos”.

Gêmeas
“Cuidar das duas, sozinha, não foi fácil, ainda mais quando meu pulso abriu por ficar com elas no colo, precisei de muita ajuda.
Era incrível… Quando uma chorava, a outra chorava também; quando uma dormia, a outra acordava; e sempre ficavam doentes juntas.
O segredo era não separá-las, juntas ficavam mais calmas. Ser mãe de gêmeos é uma experiência muito doida, é difícil em algumas partes, mas, ao mesmo tempo um amor duplo. Eu amo ver que elas, até hoje, não se desgrudam. Elas são super unidas, não ficam longe uma da outra por nada.
Eu agradeço muito pela ajuda que tive da minha filha mais velha, que sempre me ajudou bastante a cuidar das gêmeas.
Sei que não foi nada fácil pra ela também. Até mesmo por ciúmes, às vezes, por elas serem duas e as pessoas se encantarem por esse motivo. As avós sempre me ajudaram muito com elas também. Com elas, tudo que uma tem, a outra tem que ter; tudo que uma come, a outra tem que comer e aí se come escondido e não fala pra outra, é até engraçado quando a outra vê. Ser mãe de meninas gêmeas pra mim é gratificante”.