Ele chamou o menino e ofereceu pirulito. Ela estava próxima do filho e conseguiu impedir a aproximação. Situação ocorreu na Praça do Amor enquanto ele brincava e ela fazia fotos dele
Uma mãe, Auxiliar administrativo, presenciou uma cena de medo na tarde de quinta-feira (18), por volta de 15h, na Rua Francisco de Mário, na Praça do Amor. Segundo ela, um homem, numa moto, parou no local e tentou abordar o filho, de 3 anos, enquanto brincava no local. Ela estava próxima da criança e conseguiu impedir a aproximação.
Acompanhe a história.
“Na quinta-feira (18), tínhamos consulta pediátrica numa clínica próxima a Santa Casa. Chamei um Uber e fomos até o consultório. No caminho, expliquei ao meu filho que, caso ele se comportasse, o levaria a uma pracinha para brincar. E assim fiz.
Passamos pela consulta. Graças a Deus, está tudo bem com ele, pois, ele tinha tido um diagnóstico recente de COVID-19. Então, o pediatra optou por acompanhá-lo.
Após sairmos de lá, o levei na pracinha ali ao lado. Por estar aparentemente bem cuidada e em plena luz do dia, não vi problemas em deixá-lo brincar lá. Ele estava correndo e brincando nos brinquedos. Fiquei encostada na sombra de uma árvore e fazia fotos dele se divertindo.
Percebi que uma moto se aproximou e passei a observar. Fiquei no mesmo lugar que estava e ouvi quando o homem o chamou: ‘- Bebê, ei, bebê! Vem aqui com o tio. Vamos passear de moto. Tenho aqui um pirulito pra você!’
Após isso, meu filho olhou em direção a ele e ele fez menção de se aproximar. Foi quando corri imediatamente e puxei meu filho pelo braço. Voltei correndo em direção à clínica em busca de um abrigo. Meu medo era que ele estivesse armado ou tivesse alguém dando cobertura a ele, já que o mesmo estava sozinho na moto.
Ele trajava uma roupa como se fosse ‘de chuva’, preta, estava numa moto preta e não tirou o capacete.
Após eu me abrigar, fiz um vídeo em direção à praça, mas, não apareceu nem a sombra dele.
Assim que eu corri, não olhei nem pra trás. Ele sumiu; não sei nem que direção tomou.
Tive muito medo. Nunca me imaginei numa situação dessa. Não fiz boletim de ocorrência porque eu não tinha mais informações que pudessem indicar essa pessoa.
Fiquei com medo, inicialmente, de ser um assalto e daí escondi meu celular, porém, quando o vi se aproximando e chamando meu filho, o peguei imediatamente e corri.
Minha intenção aqui é fazer um alerta para que as mães fiquem atentas aos seus filhos para que não corram risco; nunca se sabe qual a intenção de uma pessoa assim”.