Mamoplastia de aumento harmoniza o corpo e resulta na melhoria da autoestima

A cirurgia, também chamada de mamoplastia de aumento, implica na utilização de implantes mamários para aumentar o tamanho e projeção ou restaurar o volume mamário perdido após perda de peso ou gestação por exemplo. Tem como objetivo a melhora da simetria, harmonia do corpo e auto-estima.

Como funciona?
Segundo o cirurgião plástico, Dr. Breno Nagamini, a técnica cirúrgica é realizada através de uma incisão, podendo essa ser axilar, ao redor das aréolas ou embaixo da mama (submamário). Cria-se um espaço para o tamanho adequado da prótese, que é inserida acima ou abaixo do músculo, introduz-se a prótese e o fechamento das camadas da abertura. A incisão varia conforme tipo de implante, volume, indicações anatômicas e preferência do cirurgião.
A escolha em colocar submuscular tem, em geral, indicação à preocupação em obter resultado mais natural ou em pacientes em que as mamas são muito pequenas. A experiência do cirurgião e desejo da paciente também devem ser levados em consideração.

Riscos
“Como toda cirurgia, esta também tem seus riscos, considerados baixos: riscos anestésicos e clínicos, cicatrizes desfavoráveis, sangramento, infecção, alterações de sensibilidade, sendo temporária e, em casos raros, permanente, seroma, hematoma, complicações do implante-rotura, contratura capsular e seroma, assimetria e necessidade de novo procedimento”, explica o cirurgião.

Tipos de implantes

Breno Nagamine Benjamin de Souza
Cirurgião plástico

“O implante pode ser redondo (o mais utilizado) ou anatômico (mais indicado em pacientes com pouca mama ou que desejam aspecto mais natural possível) e tem variações de projeção em baixa, média, alta e superalta, estas duas últimas mais utilizadas. A escolha é individualizada a cada caso, sempre discutindo com a paciente, levando em consideração o desejo da paciente, os limites anatômicos e o que obterá melhor benefício”.

Pós-operatório
“No pós-operatório, a paciente deve manter uma restrição aos esforços, não “abrir” os braços e não carregar pesos. Curativos diários são necessários. O tempo de afastamento de suas atividades varia a cada caso, tendo, em média, um mês. As próteses podem não durar a vida toda, podendo ser necessária a substituição. Gestação, alterações de peso e hormonais (menopausa, por exemplo) podem alterar o resultado da cirurgia”.

Experiência
Uma paciente (que prefere não se identificar) realizou o procedimento de colocação das próteses em gota, após a remoção de dois nódulos. “Tive um nódulo no seio direito e, após algum tempo, outro nódulo no esquerdo, ambos benignos. Após a remoção, geralmente, os seios murcham. Por isso, quis implantar a prótese. Foram 270 ml”, conta.
A paciente conta que, antes do processo, teve medo, principalmente, da anestesia geral, visto que é uma cirurgia demorada. “Até então, eu só havia levado anestesias locais, por isso, me senti um tanto apavorada. Mas, foi bem tranquilo, me recuperei muito rápido”.