Marcela busca, em seus poemas, uma extraordinária forma de unir a natureza com o Ser Superior que a criou

Familiares e amigos comentam no livro de poesias ‘Beleza da Natureza’, não apenas sobre as poesias, mas também sobre a pessoa que Marcela é

Marcela Romanholi de Oliveira, de 33 anos, pode ser classificada no sentido literal da palavra ‘especial’. No que faz, ela é única, e com certeza é um exemplo para todos nós.
Na introdução de seu livro de poesias, ‘Beleza da Natureza’, publicado em 2008 pela Editora Setembro, a mãe de Marcela, Zoraide Maria Romanholi de Oliveira escreveu sobre ‘As conquistas de Marcela’:
“Aos dezesseis meses, começou a andar.
Com um ano e meio, abandonou as fraldas.
Com um ano e oito meses até os oito anos, frequentou, com bastante entusiasmo, uma escola infantil (particular).
Aos três anos (até os dezesseis), praticou natação com participações em torneios e conquistas de medalhas. Participou de um Concurso de Bonecas Vivas em Cosmópolis.
Aos oito anos, fez caratê e conquistou a faixa azul pela Federação Paulista de Kakutô Karatê, que lhe conferiu o certificado.
Fez cursos de teatro e participou de cinco peças infantis, transmitidas por uma emissora de televisão em São Paulo, sendo a personagem principal em uma delas. Fez vários desfiles de modas, um deles com quatro anos. Desfilou com modelos profissionais, num shopping de Campinas, para uma grife.
Na quinta série, começou a interessar-se por poesia, nas aulas de Língua Portuguesa. Na oitava série, começou a escrever textos poéticos, expressando-se com profundidade e demonstrando paixão pela natureza, pelos sentimentos positivos e pela vida. Participou, motivada pela sua então professora Bete, de uma Olimpíada Cultural realizada em sua escola, conquistando o terceiro lugar com a ‘Poesia Sobre o Pensamento’, lida diante de um grande público, com muita propriedade, no dia de sua formatura.
Foi homenageada com Moção Honrosa da Câmara Municipal de Cosmópolis e com o troféu da escola, o que despertou sua inspiração. Passou a publicar poemas semanalmente no Jornal Gazeta, o que resultou neste livro de poesia.
Sempre destacou, principalmente em comportamento, tirando nota dez do começo ao fim de todas as escolas por onde passou”.
A mãe de Marcela diz que, na escola, sua já citada professora, Elizabete Francisco, guardava os poemas que Marcela escrevia na aula de português. E numa ocasião, a professora ‘Bete’comentou que poderia fazer um livro com os poemas escritos. Zoraide nem sabia que Marcela escrevia, pois ela não mostrava suas obras aos pais.
No livro, além do depoimento introdutório escrito por Zoraide, a amiga de Marcela, Cibele dos Santos Carvalho, escreve sobre a amizade cultivada pelas duas no tópico, ‘Uma vencedora chamada Marcela’. Nele, Cibele diz não ter palavras para falar o que Marcela significa, e que a amizade entre as duas é algo predestinado por Deus.
“Ela é um anjo que Ele me mandou para ensinar as pessoas a espalharem o amor e a alegria. Quando ela estava na sexta série, fui chamada para lhe dar aulas particulares de matemática e aprendi com ela, mais do que ensinei, sobre como olhar a vida de outra maneira e, a cada dia que passava, nossa amizade crescia!
Eu adoro passear com ela, pois é a melhor amiga e companheira que já tive”.
Cibele também diz em sua passagem, o que mais admira em sua amiga: seu jeito carinhoso e meigo de ser, e por isso, ela consegue conquistar a todos. “Admiro-a, enfim, por ser lutadora e superar todas as suas limitações”, encerra Cibele.
“Marcela busca, em seus poemas, uma extraordinária forma de unir a natureza com o Ser Superior que a criou, e explana, com suas palavras, a manifestação Divina existenteaté nas menores formas de vida. A vida, para Marcela, é a comunhão constante entre todas as dimensões naturais e de clara maneira estabelece o homem como parte da estupenda criação Divina. O sol, para ela, não é somente uma estrela de emanação calorífica, mas a própria fonte de vida da qual os seres humanos bebem todos os dias. A lua não reflete indiretamente a luz solar que a ilumina, mas para Marcela é uma luz prateada que nos induz à reflexão e à busca do nosso próprio Eu, muitas vezes escondido nas profundezas misteriosas dos nossos cérebros” – Dr. André Vieira Filho (contracapa do livro).