Maria da Silva Martins

O “Minha Vida, Uma História” desta semana conta a história de superação de Maria da Silva Martins que, aos 69 anos, pode se considerar uma vencedora do câncer de mama.
Maria nasceu na cidade de Pedra Bonita – CE. Trabalhou na roça e, aos 16 anos, já se viu casada. “Quando eu e meu esposo saímos do Ceará, fomos direto para o Paraná, mas, a vida nos trouxe a Cosmópolis, e aqui estamos há 44 anos”, conta.
Além disso, ela afirma que sempre adorou costurar e viajar. “Passei anos à frente de uma máquina de costura, assim como viajei por quase todo Brasil e América do Sul”, afirma Maria.
Ela ainda continua: “infelizmente, tive que abandonar ambas as atividades por conta de um câncer que tive.
Lembro que, certa vez, após parar de costurar, senti uma coceira no peito e, no ato de coçar, senti um caroço. Fui atrás de um médico com urgência e ele me encaminhou para realização de todos os exames necessários. Fui encaminhada para a UNICAMP e marcamos cirurgia para 45 dias a partir daquela data. Nesse período, o câncer aumentou, e o que antes era uma cirurgia apenas para retirar o câncer, acabou sendo uma cirurgia para retirar a mama toda”, desabafa Maria.
Para alívio de Maria, em nenhum momento, os médicos a assustaram com sua situação. “Não tive medo da morte, até porque os médicos já haviam esclarecido que 95% das mulheres que passam por esse tipo de cirurgia, melhoram, e esse foi o meu caso”, explica.
Após a cirurgia, a ela ainda adquiriu problemas com pressão e diabetes. “Mas, a diabetes não foi em um todo maléfica para mim. Por conta do câncer, precisei tomar comprimidos que engrossavam meu sangue. E se não fosse por ela, eu nunca descobriria esse problema, correndo o risco de sofrer um ataque cardíaco”.
Hoje, cinco anos após o câncer, Maria encontra-se bem e saudável. “Melhorei minha alimentação, faço caminhada todos os dias e aplico minha medicação de forma correta. Não tenho do que reclamar sobre a minha vida, muito pelo contrário. Se essa foi a cruz dada a mim, eu estarei carregando-a sem raiva alguma”, finaliza.