Técnicas ajudam a eliminar o estresse, controlar a pressão arterial, reduzir os sintomas da ansiedade e depressão e contribuem na melhora da propriocepção
Há cerca de 1 ano, 7 meses e 20 dias, tivemos todos nós nossas vidas alteradas de forma brusca e sem ao menos termos tempo de nos posicionar diante do novo normal estilo de vida.
Nossas finanças, planejamentos e sonhos tiveram de passar por uma nova estruturação, desde a crise econômica de 2014.
Tivemos nossas vidas alteradas e começamos a buscar novos meios para minimizar as consequências que o isolamento nos trouxe. Consequências que vão desde o aumento do desemprego, crise financeira nas famílias e grandes empresas, além dos danos à saúde mental diante de todo esse caos, encontrando-se vulneráveis e, ao mesmo tempo, isolados.
Fomos privados da antiga socialização e, com essa privatização, perdemos a motivação, satisfação e a felicidade por compartilhar do convívio de amigos, família e sociedade. E não podendo compartilhar desse contato importantíssimo, tivemos por tendência um aumento significativo nos relatos de desmotivação, estresse, ansiedade e muitos outros distúrbios causados pela privatização do contato social.
A pandemia da COVID-19 não adoeceu a sociedade apenas fisicamente, mas gerou e permanece gerando um adoecimento mental, que é intimamente potencializado pelo isolamento social. E perante toda essa tensão, medo e ansiedade que a situação causa, algumas atitudes podem ser tomadas na esperança de acalmar e melhorar a qualidade de vida.
Como venho há alguns anos orientando todos vocês sobre a importância da massoterapia em nossa vida cotidiana, venho, mais uma vez, demonstrar a importância do ato de receber massagem.
A palavra massagem é derivada do grego amassar. São vários os estudos que demonstram que a massagem contribui na prática clínica por ser um método de tratamento de determinadas disfunções por meio de procedimentos mecânico manuais.
Como citado no início do texto, a pandemia acabou deixando vestígios negativos em nossa saúde mental e, com base nisso, não posso deixar de citar que as práticas massoterapêuticas ajudam a eliminar o estresse, controlar a pressão arterial, reduzir os sintomas da ansiedade e depressão e contribuem na melhora da propriocepção (capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação sem utilizar a visão).
Como um dos benefícios mais conhecidos da massoterapia, posso citar o relaxamento, auxiliando na mudança de estado, de tensão ao relaxamento. Costumo dizer que “Massagem não é luxo, é necessidade”, além de contribuir para o aumento da cinestesia. A massagem age, consequentemente, no âmbito neural e químico. No âmbito neural, muda o caminho das informações sinápticas, por exemplo, de tensão para relaxamento. Isso demanda uma comunicação ampla do sistema nervoso autônomo e do sistema nervoso periférico. (FRITZ, 2001, p.151 a 157). Por meio da alteração da homeostase, há uma liberação maior de neurotransmissores, gerando uma mudança química no organismo. Posso citar o aumento da endorfina que são substâncias que dão suporte à saciedade e modulam a dor.
Citando de forma breve, porém assertiva, a massoterapia auxilia na prevenção e tratamento de doenças físicas e psicológicas, como, por exemplo,
efeito calmante: atuando sobre o sistema nervoso autônomo, acalmando-se as emoções.
Redução da estafa: aliviando os efeitos do estresse como a hipertensão, distúrbios gastrointestinais, dores de cabeça, ansiedade e depressão.
Liberação de endorfina: estimulando a produção de endorfina pela glândula pituitária.
Melhora da imunidade: ativando os linfócitos T no organismo.
A pandemia ainda não acabou e necessitamos, cada vez mais, buscar meios de fortalecer o nosso corpo e nossa mente a fim de, a cada dia, retornarmos e nos habituarmos ao novo normal estilo de vida. Sendo assim, reafirmo que a massoterapia, por ser uma terapia milenar, tem por objetivo suas diversas formas de atuação terapêutica em cada procedimento, promovendo o bem-estar físico e psicológico do paciente.