Maternidade: um misto de tristezas e alegrias

“E à mulher Ele disse: Aumentarei em muito os seus sofrimentos na gravidez; com dor você dará à luz filhos...” (Gênesis 3.16)

As primeiras palavras registradas de Deus a Adão e Eva envolvem a maternidade: “Sejam férteis e multipliquem-se” (Gênesis 1:28). A maternidade fazia parte do Éden e deveria ter sido uma experiência de pura alegria. Entretanto, depois que o casal pecou, Deus pronunciou as consequências de sua rebelião. Para Eva, ele disse que aumentaria as suas dores.

Ao contrário do que muitos interpretam, esta dor vai além da dor física do parto, inclui tudo o que é doloroso relacionado com a maternidade: o aborto espontâneo, a infertilidade, os filhos rebeldes (como era Caim), o luto (como foi com Abel), etc.
Talvez você, mãe, que está lendo este artigo, deparou-se com alguma situação proporcional como: a triste realidade de lidar com um filho rebelde e inconsequente, a dor do luto por um filho amado que se foi, ou, pela desunião entre os teus filhos. Infelizmente, por causa do pecado, esses são efeitos indesejados da vida debaixo do sol.

Pr. Pedro Matos Igreja Presbiteriana do Brasil em Cosmópolis Endereço: Rua Newton Amável da Silva, 273 - Jardim Santa Rosa, Cosmópolis – SP Youtube: @ipb_cosmopolis

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Entretanto, o que traz esperança é que a história contada na narrativa bíblica não para por aí. A primeira coisa que acontece depois que homem e mulher são expulsos do Éden é um nascimento, onde já se vê a misericórdia de Deus em meio à sua maldição. Eva ainda teria a oportunidade de sentir e viver as benesses de ser mãe, de ter uma criança gerada em seus braços e dedicar a ela todo o seu amor (Gênesis 4.1).

Além disso, da sua descendência, viria o próprio Jesus Cristo, “nascido de mulher”, para trazer salvação ao Seu povo e quebrar a maldição do pecado e seus efeitos (Gálatas 4:4; Gênesis 3:15). Isso mostra que, apesar dos pesares, a vida e a redenção viriam também por meio da maternidade.

Portanto, ser mãe sempre implicará numa mistura de grande alegria e tremenda dor. Neste Dia das Mães, se for necessário, chore por você e por aqueles que você ama, mas ao mesmo tempo, alegre-se por tudo de bom e correto na maternidade que brilha como um testemunho da bondade, misericórdia e redenção de Deus. Celebre a vida e louve a Deus porque um dia, finalmente e totalmente, Ele colocará tudo em ordem.