Natália Idalgo se especializou em clínica de pequenos animais
A vivência com os pais pode impactar positivamente as decisões dos filhos. Natália Idalgo, de 37 anos, seguiu os passos do pai e decidiu trilhar sua carreira profissional como médica veterinária de animais de pequeno porte.
A veterinária conta que, no Ensino Médio, fez um teste vocacional e descobriu que seu interesse era na área de biológicas. “Fiquei em dúvida entre vários cursos, como fisioterapia e odontologia, e entre eles, a medicina veterinária. Então, como meu pai já era um veterinário renomado na cidade, acompanhei o trabalho dele por alguns dias e me decidi: iria seguir seus passos”, explica.
Formada pela Universidade Paulista (UNIP), Natália se formou em 2007 e atua como médica veterinária desde 2008. “Atuo desde 2008 como clínica de pequenos animais, na clínica em sociedade com meu pai. Mas, já tive outras experiências profissionais também. Trabalhei em um pet shop em Engenheiro Coelho, que abri em sociedade com um amigo durante o período de um ano. E já ministrei aulas de radiologia veterinária em um curso técnico de radiologia no Montessori, de Artur Nogueira”, conta.
Natália conta que, logo no início, lidou com uma pressão por seu pai ser referência na área. “Meu pai foi o primeiro veterinário da cidade. Então, no início, foi um pouco difícil para mim, pois os clientes confiavam muito nele e só queriam passar os animais em consulta com ele. Mas, aos poucos, fui conseguindo meu espaço e, hoje, tenho muitos clientes que só passam os animais em consulta comigo também. Nesses quinze anos de profissão, já fiz vários cursos e minicursos na área, pois sempre há novas formas de diagnóstico e novos medicamentos vão surgindo; então, não posso deixar de me atualizar e estudar”.
Para a profissional, o dia a dia do médico veterinário é desafiador e a rotina é cansativa. “Posso dizer que, hoje, me sinto muito feliz e realizada com a minha profissão, embora meu dia a dia seja bem desafiador, pois nunca sei os casos que vão aparecer para atendimento. Mas, isso é uma das coisas que mais me motiva: saber que um dia nunca será igual ao outro”.
O nascimento dos filhotes é uma das partes favoritas para Nathália. “Uma das coisas que mais gosto de fazer é cuidar dos filhotes recém-nascidos nas cesáreas ou ajudar as mães durante o parto normal, ou seja, trazer novas vidas ao mundo. Mas é claro que nem todo dia é assim. Como diz um texto que li em algum lugar, a função de um médico – e isso inclui os veterinários – não é salvar vidas, sua função é amenizar o sofrimento enquanto há vida. Nascer, crescer, se reproduzir e morrer é o ciclo natural da vida, e como veterinária, participo em todas as etapas desse ciclo, inclusive, do último estágio”, conclui.