Mês da Síndrome de Down: data celebra a inclusão de pessoas especiais

Mês da Síndrome de Down: data celebra a inclusão de pessoas especiais

Data criada pela Down Syndrome International, o dia 21 de março celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down. Mais abrangente, o mês inteiro de março é considerado como o mês da Síndrome de Down. A  síndrome, que é causada pelo excesso de cromossomos no organismo, possui grande notoriedade no cenário mundial. Diversas organizações e instituições promovem a inclusão de pessoas com síndrome de down na sociedade. Entre elas, está a APAE – Asociação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Presente em muitas cidades brasileiras, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais conta com equipes pedagógicas que buscam sempre ajudar ao máximo as famílias das pessoas com deficiência.

Edneia Dolores Santos Arrebola Fernandes
Presidente da APAE

“No dia 21 de março, comemoramos o ‘Dia Mundial da Síndrome de Down’. É uma data de conscientização global para celebrar a vida das pessoas com a síndrome e para garantir que elas tenham as mesmas liberdades e oportunidades que todas as pessoas. É oficialmente reconhecida pelas Nações Unidas desde 2012. A data escolhida representa a triplicação (trissomia) do 21º cromossomo que causa a síndrome”, diz Edneia Dolores Santos Arrebola Fernandes, Presidente da APAE de Cosmópolis.

 

 

Maria Ailza e sua filha Gabriella

Como é criar um filho com síndrome de down? Maria Ailza Leite Damascena conta sua experiência.
“Foi difícil porque, há 26 anos, a estimulação precoce não tinha aqui em Cosmopolis. Então, precisei ir para outra cidade – na época, essa foi a maior dificuldade.
Sobre criar um filho com alguma necessidade especial, como a Síndrome de Down, me ensinou a valorizar cada segundo ao lado dela e amar as pessoas sem distinção”.
Mesmo com as dificuldades diárias, a mãe diz que sua maior alegria é ver a filha Gabriella sorrindo a cada dia e se sentindo feliz e amada, pois sua energia é contagiante.
Ela descobriu a síndrome assim que Gabriella nasceu. Na época, a APAE não possuía atendimento para crianças mais novas. Mas a partir da adolescência, ela pode receber o devido e atencioso tratamento.