Meu filho tem autismo, e agora?

Diferentes tratamentos são indicados para cada tipo de caso. Um diagnóstico pode vir seguido de outro

O primeiro passo ao receber qualquer diagnóstico é entender o que ele significa, quais são os sintomas e como é o tratamento. Uma das ferramentas utilizadas para isso, muitas vezes, é a internet que pode ser utilizada a seu favor, desde que além de buscar informações nela, consulte também profissionais capacitados.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) recebeu esse nome por tratar-se de diferentes alterações encontradas no desenvolvimento das crianças. Embora possam ter o mesmo diagnóstico, apresentarão características variadas e receberão tratamentos distintos. Por exemplo, podemos ter 2 crianças que não falam e têm a mesma idade, mas uma delas não interage com outros colegas ou adultos e a outra interage, porém, não compreende o que lhe é dito. Estas crianças, ao longo da vida, terão necessidades específicas que irão variar de acordo com a evolução de cada uma.
Outra questão importante é que este diagnóstico pode vir acompanhado de outro, conhecido como comorbidade, que também interferirá em todo o processo. Se colocarmos as crianças citadas anteriormente, a primeira pode apresentar, além do TEA, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade; e a segunda, o TEA e a deficiência intelectual. Além do passo importante que é o fechamento correto dos diagnósticos – desde a percepção da família ou de pessoas próximas, que a criança está tendo dificuldades em qualquer área – até o tratamento que pode ser uma combinação em usar remédios e realizar as terapias.
Os profissionais indicados para estas crianças são:
– Neuropediatra ou psiquiatra infantil;
– Fonoaudiólogo para avaliar os sintomas e auxiliar no diagnóstico, reabilitar as alterações que fazem parte da linguagem emissiva que engloba o que falamos (trocas na fala, dificuldade em formar frases, dificuldade em falar nos momentos corretos, dificuldade em organizar uma conversa), receptiva que envolve como entendemos (vocabulário, seguir o que é pedido), escrita e leitura. Quando a criança não desenvolve o “falar” ou tem muita dificuldade, é necessário o uso da comunicação alternativa.
– Psicólogo;
– Terapeuta ocupacional;

CRIANÇAS

Dra. Franciene Alegre
Varanello
Fonoaudióloga
CRFA: 2-20222
Telefone: (19) 97170 6920