Meu mundo melhor…

Rodrigo Bueno (Cebola), saxofonista e evangélico da Igreja Assembleia de Deus Madureira (Cosmópolis)

A construção de um mundo melhor, o modelo de sociedade que eu tanto quero para mim, passa pelas mãos de quem todos os dias trabalha arduamente para atingir tal objetivo: EU, sim, eu mesmo. Eu construo o mundo que eu quero viver, e a depender das minhas ações, a cidade e o país que eu decidi construir para ser o melhor do mundo para mim, será melhor também para as pessoas que estão à minha volta.
E assim, cada um de nós, eu, você, ele, todos juntos, somos capazes de construir o tão sonhado mundo melhor, ainda que muitos o tenham por utopia, e é quando eu tiro de mim tal responsabilidade e passo a escolher de quem cobrar ou em quem vamos colocar a culpa pelos insucessos ou em quais circunstâncias nos apoiar para sustentar as nossas desculpas, usando na grande maioria das vezes, o nosso próprio eu, como escudo, ou o famoso “quem sou eu?” numa clara tentativa de se eximir.
Mas, se queremos construir um mundo melhor, todos de igual modo, estamos imbuídos dessa tamanha responsabilidade, do aprendiz ao mestre, do boçal ao sábio, do feitor ao patrão, e o que mais importa é quão relevante papel estejam dispostos a desempenhar: “Algumas pessoas aguardavam, na recepção de um hospital. Uma moça se aproximou, perguntou se todos já haviam sido atendidos e se aceitariam um café. Alguém perguntou o que a moça fazia no hospital, e ela prontamente respondeu: Eu salvo vidas!
Impressionados com a resposta e com a importância de seu trabalho, as perguntas seguiram para entender sua exata função. Sou a faxineira da ala infantil. E antes que alguém perguntasse, ela seguiu: Sei que infecção hospitalar é um problema muito grave e por isso meu trabalho é de vital importância nesse hospital, e se assim eu o fizer bem feito, salvarei a vida das minhas crianças”.
Então, quem você é na construção do mundo que você quer?