Mulher é presa após atear fogo em deficiente físico

Uma mulher foi presa, na noite de sábado (7), após atear fogo em um homem. A vítima, um deficiente físico, estava sob os cuidados da agressora, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Segundo informações, registradas em Boletim de Ocorrência (B.O.), Policiais Militares (PM) foram acionados para atenderem uma ocorrência de desentendimento e fogo no local.

A PM informou que, ao chegar no local, uma residência nos fundos de outra, na Rua João Alves da Silva, no Jardim de Fáveri, os os Policiais foram informados pelo proprietário do imóvel que, após uma discussão, a acusada ateou fogo contra a vítima.

Também segundo a PM, a vítima, 63 anos, deficiente físico, foi socorrida por transeuntes, que passavam próximo ao local e, ao verem a fumaça, adentraram na residência e retiraram a vítima ainda em chamas.

Após ser socorrida, a vítima foi levada à Unidade de Urgência e Emergência de Cosmópolis (UUEC), em estado grave. Depois dos primeiros atendimentos, o homem foi levado para a Unicamp.

A acusada, uma mulher, 47 anos, foi presa e levada ao Plantão Policial, da Delegacia de Cosmópolis.

Para a Autoridade Policial, Dr. Lúcio Antonio Petrocelli, a acusada disse que, após um desentendimento, ela jogou álcool combustível no leito onde o deficiente físico estava e ateou fogo. Segundo a indiciada, o acusado a xingava de forma ofensiva.

Peritos, do Instituto de Criminalística, de Americana, foram acionados. Uma perícia foi feita no quarto onde o crime aconteceu.

O colchão, onde a vítima estava deitada, ficou completamente destruído pelas chamas. O quarto também ficou bastante danificado devido às chamas.

Após as apurações preliminares, o Delegado determinou a prisão da acusada.

No Boletim de Ocorrência, o Delegado registrou que “determinou a prisão em flagrante, (…), devido a gravidade do delito em comento e ao modo como a indiciada agiu, com maior menosprezo pela vida alheia, e meio cruel”.

Na manhã de domingo (8), a indiciada foi conduzida para a Audiência de Custódia, em Campinas.

Na audiência de custódia, o juiz que analisou o caso determinou a Prisão Preventiva da acusada.