O músico Heber Souza (39) realizou um trabalho para o programa Caldeirão do Huck, exibido no último sábado (05).
Segundo Heber, o convite surgiu através de um amigo (Anderson “Bicudo”, de Valinhos – trompetista) que atende todo ano o programa do Luciano Huck no estado de São Paulo. “Neste ano, ele não pode assumir o compromisso no dia da gravação do programa e me passou a parte da produção a, que envolveu desde convite aos músicos, definir repertório, logística e liderar toda parte musical na hora da gravação”, conta.
A participação do músico aconteceu durante a exibição de um quadro relacionado ao Dia das Mães. “Este quadro visa surpreender as pessoas na rua quando as mesmas topam gravar um vídeo sobre um tema sugerido pelo programa. Os surpreendidos foram o casal Géssica e Ritchelle. Ela topou gravar um vídeo pedindo perdão à mãe, que era o tema”, explica.
“No momento da gravação do vídeo, Luciano Huck iria até a pessoa e nós seguiríamos o apresentador tocando jazz tradicional com a Choro Jazz Band, que no decorrer da gravação nos chamavam de “Banda dos Paquitos” por estarmos com o figurino parecido com o das Paquitas da época do Programa da Xuxa (risos)”, continua.
A gravação do quadro aconteceu no dia 16 de abril, no Largo do Rosário e no Shopping Iguatemi, em Campinas. “Ter participado de um programa com esse nível de alcance traz visibilidade e isso ajuda muito na carreira como músico. Afinal, quem é visto será lembrado”, afirma Heber.
“Bacana também estar próximo e reparar como é o jeito de pessoas que há tanto tempo brilham na TV e notar como elas são depois que desligam-se as cameras”, comenta o músico, referindo-se ao apresentador Luciano Huck.
E segundo Heber, a gravação de um programa não se trata de algo simples. “Não há segunda chance, logo, não podemos errar. A pontaria deve estar afiadíssima (risos). Isso está diretamente ligado ao nível de atenção, que é bem difícil de se manter por um longo período de tempo. No caso, a expectativa batia bem forte o tempo todo por pensar que todo Brasil assistiria o programa. Músicos profissionais e experientes para uma ocasião dessas são indispensáveis”, afirma.
Como tudo começou
“Desde sempre, sou envolvido com música, pelo motivo dos meus pais tocarem instrumentos musicais na banda da igreja, e por isso sempre tive uma proximidade com esse mundo dos sons. Por volta dos 8 anos, comecei ter aulas de clarineta com meu pai, mas, alguns meses depois, desisti por achar muito difícil.
Mais tarde, aos 10, voltei com força total e comecei a entender como se organizava a música do ponto de vista de quem faz música. Tive aulas com vários professores depois do pai Eliezer Vicente de Souza, sendo eles Antônio Lopes (in memorian), José Peruzza Sanches, Dailton Cesar Lopes, Marcelo Onofre, Vinicius Dorin, Nailor “Proveta” de Azevedo, Zé Canuto, Marcelo Martins, entre vários outros professores, isso na vida prática, da parte de desenvolver a parte prática “do fazer música em si”.
Fora essa parte, sou formado pelo Conservatório Carlos Gomes – Campinas. No desenrolar da história, estudei outros instrumentos fora a clarineta como: saxofones, clarone, flauta-transversal e violão que abriram portas pra outras oportunidades. Tenho trabalhado com gravações de CD’s e DVD’s de artistas (Thiaguinho, Villa Baggage, Travessos e vários outros), turnês com artistas por todo país, participações junto à Orquestra Sinfônica de Campinas, Spok Frevo, Banda Mantiqueira, João Alexandre, Programa Louvemos (TV Século XXI) nos últimos 4 anos e trilha sonora para documentários e comerciais que veiculam pela TV”.
O envolvimento com o mercado de casamentos foi por ter feito parte de uma banda do Silvio Rizzo, que fazia eventos como hotéis e casamentos. “Com isso, meu trabalho como músico ficou conhecido e, depois de um tempo, comecei a trabalhar meu grupo e atender os eventos. Como me identifiquei com o mercado, a atuação e etc., hoje, isso conta com mais de 1440 casais atendidos nesses últimos 20 anos, e a lista de amigos também aumentou em função dos eventos atendidos com o Projeto Música Ideal”, conclui.